26 Junho 2024, Quarta-feira

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Carlos Rabaçal vê gestão pública como “única forma” de manter qualidade da água

Carlos Rabaçal vê gestão pública como “única forma” de manter qualidade da água

Carlos Rabaçal vê gestão pública como “única forma” de manter qualidade da água

Presidente da administração garante que receitas dos serviços são reinvestidas no sistema. Revela que Plano Estratégico da Água estará pronto em 2024

 

Com o foco em manter a qualidade da água em Setúbal e em garantir o seu acesso a todos, Carlos Rabaçal garante que a gestão pública é a “única forma” de garantir estas premissas. O presidente do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Setúbal (SMS) mostra-se também preocupado com o ambiente, reforçando que se podem evitar “muitos resíduos” se forem utilizadas garrafas reutilizáveis e seja consumida água da torneira. Está ainda a ser desenvolvido o Plano Estratégico da Água de Setúbal, que deverá ver a luz do dia “ainda este ano”.

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No ano passado registou-se um total de cerca de 3500 análises realizadas à qualidade da água captada pelos SMS. Em nota de Imprensa, a empresa explica que este controlo é assegurado por um laboratório acreditado pela ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, garantindo desta forma um nível de qualidade de 99,91% da água distribuída em Setúbal.

Quanto à monitorização da qualidade da água, esta é feita desde a origem da água até à torneira do consumidor, elucidam os SMS. A água que abastece a população de Setúbal é captada a uma profundidade de mais de 250 metros, no aquífero Mio-Pliocénico do Tejo e Sado, tendo uma “pureza natural única”.

Os SMS criaram a marca água 100%Setúbal, em 2023, com o propósito de valorizar a “qualidade única” da água da torneira da cidade setubalense. Para Carlos Rabaçal a água é um “bem comum” e o seu acesso é um “direito humano fundamental”. No entender do responsável a água precisa de ser gerida de uma forma “socialmente responsável”, garantindo o seu acesso a todos.

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Carlos Rabaçal assegura que a gestão pública é a “única forma de garantir estas premissas”, salientando que “todas as receitas decorrentes da prestação dos serviços de águas às pessoas têm de ser reinvestidas no sistema”.

Os SMS reforçam que a indústria das águas engarrafas está associada à utilização anual de cerca de 600 mil milhões de garrafas de plástico. Para Carlos Rabaçal podem-se evitar “muitos resíduos” se forem utilizadas garrafas reutilizáveis e se a população beber água da torneira. “É simples e mais económico para todos”, remata o responsável.

Plano Estratégico da Água está para breve

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Para assegurar que são encontradas as melhores soluções para preservar a fonte do aquífero, está em desenvolvimento o Plano Estratégico da Água de Setúbal, que deverá ver a luz do dia ainda este ano.

“Não está a ser fácil reunir informação dos vários utilizadores das águas subterrâneas, mas estamos a avançar neste intenso trabalho que conta com vários parceiros”, explica Carlos Rabaçal, adiantando que o foco está em encontrar fontes alternativas de água que permitam “reduzir os quantitativos captados”, recorrendo a “sistemas tecnológicos inovadores”.

Para já a reutilização das águas residuais está a ser estudada pela Simarsul para o efluente da ETAR de Setúbal, prevendo-se que esta ocorra no parque industrial da Mitrena. Também a instalação de uma unidade de dessalinização é uma possibilidade que está a ser “enquadrada no estudo”.

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