“Faz parte de um conjunto de intervenções que vão qualificar toda a actividade da saúde do concelho”, garantiu o vereador das Obras Municipais
A reunião pública de quarta-feira ficou marcada pela aprovação da abertura de um concurso público para a elaboração de projecto de execução de arquitectura e especialidades para a futura unidade de saúde na Praceta Maria Lamas, no Bairro do Liceu, que “irá ser a nova sede do ACES [Agrupamento de Centros de Saúde] Arrábida”.
“Faz parte de um conjunto de intervenções na área da saúde que vão qualificar muito toda a actividade da saúde do concelho, a bem dos munícipes”, garantiu Carlos Rabaçal, vereador das Obras Municipais.
O concurso público, com publicação no Jornal Oficial da União Europeia, tem como preço-base 340 mil euros, acrescidos de IVA, com o novo equipamento de saúde a ser edificado em terreno com cerca de 4 900 metros quadrados, cedido pelo município.
“É o terceiro centro de saúde que trazemos [a reunião pública]. Um está em construção, que é o de Azeitão. O da Bela Vista, o processo vai estar concluído dentro de um mês, para ser concursado”, acrescentou o autarca.
O estudo prévio de arquitectura realizado pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) determinou a construção de dois edifícios, de dois e três pisos, com vista à implementação de um programa funcional de tipo 6, com duas unidades de saúde familiar, cada uma com capacidade para 14 mil utentes.
Por parte da bancada do PS, o vereador Fernando José disse saudar a proposta, ao tratar-se de “uma infra-estrutura exigida há muito pela população”. “Esta é uma opção certa no orçamento feita pela Câmara de Setúbal e que acompanhamos”, acrescentou.
Antes, o socialista disse que a proposta “vem na sequência daquilo que tem sido uma aposta forte do Governo do PS, em parcerias com as autarquias locais”, afirmação à qual Pedro Pina (CDU) respondeu: “É acima de tudo o empenho desta autarquia pela concretização dessas obras, quer no que diz respeito ao Centro de Saúde de Azeitão, da Bela Vista ou do projectado para a Praceta Maria Lamas”.
“Decorre desse empenho efectivo. Ficamos satisfeitos desta solidariedade política, mas isto resulta da intransigência desta Câmara Municipal de querer que Setúbal não fique para trás neste comboio”, atirou.
Também o presidente da edilidade explicou tratar-se “de um processo de grande empenhamento e de uma grande determinação da Câmara Municipal para uma contínua pressão sobre os sucessivos governos, porque isto arrasta-se há muitos anos”.
“Esperemos que não haja perturbações de maior, em que a Câmara Municipal esteja a fazer estes investimentos e depois os financiamentos não venham. Nós acreditamos”, assegurou o autarca, a concluir.
