8 Maio 2024, Quarta-feira

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Lojistas do Centro Comercial do Bonfim aguardam há dois meses por decisão judicial da providência cautelar

Lojistas do Centro Comercial do Bonfim aguardam há dois meses por decisão judicial da providência cautelar

Lojistas do Centro Comercial do Bonfim aguardam há dois meses por decisão judicial da providência cautelar

Noites continuam a ser passadas no interior do espaço, depois de os comerciantes terem sido identificados pela PSP

 

Passados praticamente dois meses, completos na próxima quarta-feira, os lojistas do Centro Comercial do Bonfim, em Setúbal, continuam sem obter resposta à providência cautelar que interpuseram no Tribunal de Setúbal, no sentido de impedirem o encerramento definitivo do histórico espaço.

Também as noites continuam a ser passadas no interior do centro comercial, depois de os comerciantes terem sido identificados pela PSP no início do mês de Janeiro por terem entrado no espaço, encerrado pela empresa Célebres Assuntos no último dia do passado ano.

“Por enquanto não há nenhuma novidade. Continuamos à espera da decisão judicial da providência cautelar. Ao fim de praticamente dois meses desde que a interpusemos, uma vez que entrou no tribunal a 9 de Dezembro, ainda nada se decidiu”, explicou António Gorrão, esposo da proprietária da papelaria/tabacaria T&T.com, a O SETUBALENSE.

Durante a noite, acrescenta, continuam “a pernoitar no centro comercial”, sendo que “os comerciantes que avançaram para esta solução mantêm-se”.

O ‘pesadelo’ no Centro Comercial do Bonfim começou no início de Dezembro, mês em que os lojistas foram notificados para entregar as chaves e desocuparem as lojas até ao dia 31.

Em justificação, a empresa Célebres Assuntos, gestora do espaço, alegou que os proprietários do centro cessaram o contrato de arrendamento e que, por esse motivo, não poderia renovar os contratos de subarrendamento com os lojistas.

No entanto, 11 dos 21 comerciantes decidiram não baixar os braços e interpuseram no tribunal uma providência cautelar contra o encerramento, que garantem ser ilegal.

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