3 Maio 2024, Sexta-feira
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Conferência internacional discute alterações climáticas e riscos

Setúbal prepara-se para receber profissionais da Organização das Nações Unidades e Comissão Europeia em debate sobre o futuro do país face alterações climáticas

 

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De 28 a 29 de Março, Setúbal recebe a II Conferência Internacional Riscos, Segurança e Cidadania subordinada ao tema “Gestão de Risco e Alterações Climáticas”. Uma conferência destacada por Carlos Rabaçal, vereador responsável pela Protecção Civil, como “única no país e uma das mais significativas a nível europeu, pelo facto de reunir representantes da Organização das Nações Unidas e da Ajuda Humanitária e Protecção Civil da Comissão Europeia”.

Com um extenso programa de abordará temas relacionados com a adaptação das sociedades às alterações climáticas ou a educação e formação, para as populações actuarem em primeira linha, em cenários de catástrofe. Os temas em debate serão apresentados no Fórum Municipal Luísa Todi e no Auditório Inatel, com o alto patrocínio do Presidente da República, sendo uma organização conjunta da Câmara Municipal de Setúbal, Centro de Estudos e Intervenção em Protecção Civil, Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa e o Instituto Politécnico de Setúbal.

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Para Carlos Rabaçal este será um momento essencial para debater atentamente “as alterações climáticas nas diversas perspectivas e nos seus diversos impactos”. Uma conferência organizada tendo como enfoque “questões relacionadas com os riscos no contexto da acção da protecção civil” que, sistematicamente, é “alvo de atenção por parte da nossa Câmara Municipal [Setúbal].

Deste modo, Carlos Rabaçal comenta a acção da Protecção Civil com orgulho por se “fonte de inovação em muitas acções relacionadas com estas matérias”.

Em destaque o vereador refere ainda acção da Protecção Civil no que considera uma “grande operação” realizada durante a última época balnear, sobre os riscos e necessidade de alteração o esquema de circulação rodoviária nos acessos às praias da Arrábida. “E se assim foi, tal só se pode justificar com a plena consciência cidadã que se formou dos riscos para a segurança que ali existiam”.

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Para Carlos Rabaçal “prevenir o risco não se pode resumir ao debate alargado e prolongado sobre as situações que ameaçam a segurança de todos nós. Prevenir o risco é tomar medidas por mais difíceis que possam ser. E, nessa matéria, temos revelado a necessária capacidade para as tomar sempre que são exigíveis”.

Âmbito no qual, o último Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas refere que a actividade humana já provocou cerca de um grau centígrado de aquecimento global e que atingiremos um e meio até 2020. O que torna “imperioso, que comecemos a aplicar se imediato as medidas certas”, afirma o vereador.

 

Setúbal responde positivamente à ‘beira risco’

 

A II Conferência Internacional Riscos, Segurança e Cidadania representa não só um ponto de troca de conhecimento e articulação entre entidades, em caso de catástrofe. Carlos Rabaçal comenta os últimos simulacros organizados no município e a importância d actuação de cada pessoa em particular. “Temos realizado simulacros de risco de tsunami, sismo, risco químico, como fizemos recentemente com o Mitrex, tudo para que, em caso de situações imprevistas, possamos ter capacidade de resposta e todos saibamos quem é quem, com quem deve ser articulada a acção e onde estão alocados os recursos”.

Quanto aos últimos simulacros realizados, Carlos Rabaçal afirma, “têm tido resultados muito positivos do ponto de vista de resposta imediata e da articulação, mas há muito anos quando fizemos o primeiro simulacro de risco de sismo ficámos preocupados”. Depois, na realização do segundo e do terceiro “já ficamos mais satisfeitos em relação à nossa capacidade de resposta. Mas a questão principal continua a ser sempre o factor humano. Para além de qualquer intervenção profissional e modelo de acção esta é a resposta principal em primeira instância e sobre a qual é importante trabalhar. Formar as pessoas para actuar no primeiro instante”.

 

“Riscos! Aprender e Evitar”

 

Ao encontro das problemáticas associadas às alterações climáticas e os potenciais riscos para uma cidade com as características de Setúbal, quase inteiramente voltada para uma frente ribeirinha com acesso ao mar, a Câmara Municipal de Setúbal apresentou recentemente a exposição interactiva “Riscos! Aprender e Evitar”, enquadrada na missão do Serviço Municipal de Proteção Civil e Bombeiros de Setúbal, enquanto modelo de informação e formação das populações.

Uma mostra através da qual se pretendeu sobretudo alertar a população para riscos naturais e tecnológicos e a importância da adoptação de estratégias de autoprotecção.

Em quatro módulos dedicados aos quatro elementos da natureza – terra, ar, água e fogo – simuladores interactivos proporcionam a representação dos diferentes fenómenos, como a possibilidade de as pessoas sentirem a intensidade provocada pelas ondas sísmicas, ondas do mar, ventos fortes e o crepitar do fogo.

 

“A Terra Treme” – BAIXAR, PROTEGER E AGUARDAR

 

Em Novembro de 2018, a nível nacional, foi realizado o exercício de simulacro para testar a capacidade de resposta do país em caso de sismo.

Uma iniciativa promovida pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), organizada com o objectivo de chamar a atenção “para o risco sísmico e para a importância de comportamentos simples que os cidadãos devem adoptar em caso de sismo, mas que podem salvar vidas”, referiu esta entidade à época.

Com a duração de apenas 1 minuto, o exercício alertou os portugueses para três acções principais: BAIXAR, PROTEGER E AGUARDAR.

A decisão de organizar esta iniciativa a nível naci9onal surgiu no contexto de Portugal ser um território com zonas particularmente sensíveis a este risco. Motivo pelo qual a ANPC lançou publicamente a questão “Podemos estar em qualquer lado quando começar um sismo, mas estaremos preparados para enfrentar uma situação deste tipo e recuperar dela rapidamente?”. Contudo a ajuda d primeira linha por parte dos cidadãos comuns deve estar sempre presente, seja em situação de sismo ou de outro tipo de catástrofe natural.

Em Setúbal o exercício foi realizado cm grande sucesso em

 

 

Proteger e ajudar m 7 passos

 

1º Passo

IDENTIFIQUE E CORRIJA OS RISCOS DA SUA CASA.

2º Passo

ORGANIZE UM PLANO FAMILIAR DE EMERGÊNCIA.

3º Passo

PREPARE UM KIT DE EMERGÊNCIA.

4º Passo

IDENTIFIQUE E CORRIJA OS PONTOS FRACOS DO SEU EDIFÍCIO.

5º Passo

EXECUTE OS 3 GESTOS QUE PROTEGEM.

6º Passo

CUIDE DE SI, EM SEGUIDA AJUDE OS OUTROS.

7º Passo

ESTEJA ATENTO ÀS INDICAÇÕES DAS AUTORIDADES.

 

In Autoridade Nacional Para a Protecção Civil

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