27 Abril 2024, Sábado
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Francisco Jesus lembra “esforço” na Saúde em visita de Paula Santos ao município

Falta de médicos de família e elevados tempos de espera para consultas foram temas no contacto com a população

 

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A falta de médicos de família para fazer face à totalidade dos residentes no concelho de Sesimbra continua a ser um problema por resolver. Ao momento, são mais de 13 mil os utentes que não têm um especialista atribuído, uma realidade que foi assistida de perto por Paula Santos, cabeça de lista da CDU pelo círculo eleitoral de Setúbal, que esteve esta segunda-feira em visita aos centros de saúde do concelho para contactar com os munícipes que estão inscritos nestes locais.

A deputada da legislatura que agora terminou “referiu a necessidade do investimento no SNS, na colocação dos profissionais de saúde e valorização das suas carreiras para a sua fixação ao SNS”, como explica a nota de Imprensa do partido. Neste momento de contacto com a população Paula Santos fez-se acompanhar de Francisco Jesus, presidente do executivo, e eleitos locais da CDU como João Narciso, Maria Manuel Gomes e Laura Coreia.

Também o édil sesimbrense lembrou o “grande esforço” por parte da autarquia em “assegurar competências do Ministério da Saúde, nomeadamente na construção da nova USF Sesimbra e da nova USF na Quinta do Conde que está em concurso”. Lembra, no entanto, que a tutela “tem de colocar os profissionais necessários para os cuidados de saúde aos utentes”.

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Utentes sem médico de família e tempos de espera de 5 meses

É crescente o número de utentes em Sesimbra que, seja por falta de médico de família ou por elevado tempo de espera para a marcação de uma consulta, passam por constrangimentos na altura de se dirigirem ao seu centro de saúde.

A CDU apresenta números que espelham esta realidade, nomeadamente na freguesia da Quinta do Conde, onde dizem existir “5801 utentes inscritos na UCSP” sem médico de família e que “desde Dezembro não têm acesso a consulta aberta e que não têm o acompanhamento médico, incluindo grávidas, recém-nascidos, doentes crónicos e doentes com patologias graves”. Além de afirmarem existir “3 mil utentes que não estão inscritos nas unidades da freguesia”, avançam que, mesmo os fregueses com médico de família, esperam 5 meses para serem atendidos em consulta.

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Referem ainda que o atendimento complementar descentralizar-se de Sesimbra para a Quinta do Conde, prometido em Julho do ano passado para esta freguesia, nunca chegou a decorrer e que, ao momento, os sesimbrenses deixaram de contar com este serviço.

A mesma questão do atendimento complementar dizem passar-se na Unidade de Saúde Familiar (USF) Sesimbra, onde faltam “um médico de família, assistentes operacionais e administrativos”, não existindo ninguém para realizar atendimentos aos fins-de-semana e feriados. Pronta a funcionar está a nova USF, mas ao que a CDU adianta, o “Ministério não coloca os profissionais necessários ao seu pleno funcionamento”.

Sobre a USF Castelo, dizem, “dos 22 mil residentes nesta freguesia apenas 14312 utentes estão inscritos nesta unidade” e que existe ainda uma lista de espera para essa mesma inscrição, e que as vagas das consultas abertas nem sempre são suficientes para fazer face aos utentes que precisem destas.

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