O hospital voltou a ser exigido pelo presidente da Câmara. Afirmou que o município vai assumir a obra de três centros de saúde
A construção do hospital do Seixal voltou a ser exigida pelo presidente da Câmara Municipal. Agora foi durante o discurso solene dedicado ao 25 de Abril de 1974. Na data comemorativa do 48.º aniversário da revolução pela Liberdade, Joaquim Santos lembrou que já se passaram 20 anos desde que foi assinado o primeiro compromisso entre o Estado e a autarquia para a construção deste equipamento, mas até hoje ainda não saiu do papel.
“Vamos continuar a lutar e a insistir com o Governo para que cumpra este compromisso”, vincou o autarca”. E reafirmou que a Câmara será responsável pela construção das infra-estruturas exteriores do hospital. “Temos dinheiro para isso”.
Depois de elogiar o trabalho colectivo do Serviço Nacional de Saúde e serviços municipais no combate à pandemia e instalação de meios para a vacinação contra a covid-19, Joaquim Santos garantiu que, “durante o actual mandato, a Câmara irá construir três novos centros de saúde” no concelho: “O Centro de Saúde em Amora, outro entre Amora e Seixal e um terceiro em Paio Pires”.
Na Praça 1.º de Maio, junto à Baía, e depois da saudação ao Poder Local Democrático nos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos aludiu ao tema das comemorações deste ano “Viver Abril no Seixal com Igualdade de Direitos e Paz, Fascismo Nunca Mais, para focar que a democracia transformou um concelho “atrasado” num território que “hoje é um dos expoentes máximos da qualidade de vida. Um concelho inovador e jovem, de integração e do apoio social, um concelho que aposta na juventude, na educação, no desporto, no ambiente e na cultura”, e acrescentou: “O Seixal está na linha da frente do desenvolvimento”.
O autarca não se esqueceu de apontar que actualmente se vive perante uma crise energética, aumento do custo de vida e uma “a guerra injustificada” para exigir da parte do poder central “políticas à altura do momento”.
A sessão solene foi acompanhada pelas cinco bandas filarmónicas do Seixal, “um exemplo de cultura no concelho”, apontou Joaquim Santos que lembrou ainda o lançamento da construção do Centro Cultural de Amora – José Saramago, a construção de jardins de infância e novos espaços verdes.