6 Maio 2024, Segunda-feira
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Carta Social planeia abranger 8 mil munícipes

A autarquia do Seixal diz estar já hoje conhecedora das carências sociais da população do município. Sabe a quantos utentes vai ter de chegar durante uma década, quais as suas necessidade e quantos equipamentos construir

 

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A Carta Social Municipal do Seixal está desenhada com um horizonte a 10 anos e pretende abranger 7 861 utentes nas diferentes tipologias de resposta social. Apresentada na passada sexta-feira pela vereadora responsável pelo Desenvolvimento Social, Manuela Calado, a Carta visa criar, também no espaço de uma década, um total de 141 respostas sociais, entre elas, creche, lar de idosos, centro de atividades ocupacionais.

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Os dados apresentados pela autarquia sobre o horizonte desta ferramenta social consideram alcançar 60 crianças e jovens em risco, 3 880 idosos, 329 pessoas em situação de dependência, 172 pessoas com dependência e 1 681 utentes na área família e comunidade.

A elaboração deste instrumento de planeamento local, “assente num diagnóstico social e numa programação prospetiva”, como refere o documento, “elenca e programa 25 respostas sociais tipificadas, bem como um conjunto de dispositivos complementares” direccionados para o seu público alvo.

Com um conjunto de dados que identificam as necessidades dos munícipes, a autarquia no quadro de equipamentos existentes, como os que serão construídos futuramente, considera que estes devem ser de “acesso universal a todos que deles carecem, independentemente dos rendimentos familiares, e respondam com elevados níveis de eficácia e eficiência”.

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Dois novos lares para idosos

aguardam Segurança Social

 

 

Entretanto a vereadora Manuel Calado veio afirmar que a construção de novos lares é uma das prioridades identificadas neste documento, até porque o concelho com 170 mil habitantes “tem apenas dois lares”.

Outro factor é que num concelho com a população “cada vez mais envelhecida e sem capacidade financeira para pagar uma instituição particular, é necessário ter uma instituição de solidariedade social que possa prestar esse serviço. É uma necessidade já para ontem”, afirma.

Perante este cenário, Manuela Calado considera importante olhar a curto prazo para a construção de “dois novos lares”, os quais já têm projecto e elaborados e terreno cxedio pela autarquia. Por ora, “estamos a aguardar abertura de financiamento por parte da Segurança Social”, diz.

 

 

Planeamento aponta para

65 milhões de euros de investimento

 

 

No plano de estruturas a criar definidas na Carta Social está também identificado como prioridade a criação de uma instituição de apoio a pessoas com deficiência. No concelho “não existe uma instituição que possa dar essa resposta”, aponta a vereadora em declarações à Lusa.

“Não temos uma instituição que tenha um serviço de atendimento ou um lar que possa recolher os jovens que querem ser autónomos e têm esse direito. Temos famílias com problemas sociais graves e pais com filhos adultos que não têm resposta e que até pensam como é que eles vão sobreviver quando cá não estiverem”, comenta.

Acrescenta a vereadora do Desenvolvimento Social que para dar resposta às necessidades do seu público alvo é necessário um investimento de “65 milhões de euros”. Mas se a autarquia “disponibiliza terreno”, cabe ao Estado Central decidir “viabilizar a construção de equipamentos que dependem da abertura de programas de financiamento”, assim como garantir a “sustentabilidade do seu funcionamento”, através da celebração de acordos com a Segurança Social e outros organismos da tutela.

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