João Afonso revela que comerciantes têm sido alvo de agressões e ameaças na baixa da cidade

João Afonso revela que comerciantes têm sido alvo de agressões e ameaças na baixa da cidade

João Afonso revela que comerciantes têm sido alvo de agressões e ameaças na baixa da cidade

Social-democrata defende videovigilância e polícia municipal. Gestão PS admite estudar a primeira. Oposição CDU aprova a segunda, mas só se a tutela pagar

Problemas de insegurança na baixa do Montijo, que já motivaram os comerciantes a reunirem-se com a PSP, e a falta de cautela do município em preservar algum do património histórico local (ver https://osetubalense.com/local/montijo/vereador-joaquim-correia-acusa-gestao-ps-de-perder-patrimonio/) foram dois dos temas que marcaram o debate da reunião de câmara de quarta-feira passada, entre a oposição e a gestão socialista.

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Agressões, ameaças, consumo e tráfico de estupefacientes são algumas das situações que se têm verificado no “centro” da cidade, na Praça da República e na Rua Almirante Cândido dos Reis (também conhecida como Rua Direita), nos últimos tempos.

A questão foi levantada por João Afonso, vereador do PSD, que defende a instalação de videovigilância e a criação de polícia municipal na cidade. De acordo com o social-democrata, na reunião que os comerciantes realizaram com a PSP na esquadra do Montijo foram denunciadas várias ocorrências de crimes que têm vindo a gerar um clima de receio permanente.

Foi transmitido ao subcomissário que “são constantes as agressões e ameaças a utentes dos estabelecimentos comerciais e aos próprios comerciantes” e que “existe uma espécie de gang que já está a tentar extorquir dinheiro aos comerciantes”, revelou João Afonso. “Existe um aumento do tráfico de estupefacientes e [os comerciantes] transmitiram a importância da instalação de videovigilância no Montijo”, adiantou o social-democrata, ao mesmo tempo que criticou a gestão socialista e a oposição comunista de recusarem as opções de criação de videovigilância e polícia municipal.

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O autarca do partido laranja apontou exemplos de outros municípios que têm aderido as estas medidas dissuasoras e realçou que o secretário de Estado da Administração Interna já confirmou que, na Amadora, a videovigilância resultou numa redução de 60% da criminalidade.

Para a gestão PS a videovigilância é uma situação a estudar, para a oposição CDU a polícia municipal passa se for financiada pela Administração Central.

Joaquim Correia, vereador da CDU, foi claro: “Se tivéssemos os polícias necessários aqui, nem falávamos de polícia municipal nem de videovigilância. Temos é de ter policiamento de proximidade e aí o seu Governo está agora a tempo de, através do Ministério da Administração Interna [MAI], reforçar a esquadra do Montijo. Se o seu Governo der mais dinheiro à Câmara para ter polícia municipal, nós somos a favor. Se não der, somos contra”, disse o autarca do PEV.

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E Nuno Catarino, vereador da CDU, deixou implícito que, ao invés de videovigilância, o que é necessário é reforçar os efectivos da PSP.

Maria Clara Silva, presidente da Câmara, também lembrou que a segurança é competência da Administração Central e atirou na direcção do social-democrata: O que o vereador tem de fazer é, junto do MAI, solicitar que haja intervenção da PSP no Montijo, para tirar dos cidadãos esta sensação de insegurança.” E sobre a videovigilância, a líder do executivo deixou no ar que essa é uma solução que pode ser estudada. “Irei marcar um Conselho Municipal de Segurança para a segunda quinzena de Setembro e iremos avaliar em conjunto todas as situações. Levantou-se agora esta onda sobre a Praça da República e a Rua Direita, mas o Montijo nunca foi uma terra com problemas de segurança”, concluiu.

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