Renovação da área da veterinária permitirá efectuar esterilizações. Animais vão ter espaço para estar e passear
Cerca de meio milhão de euros é quanto a Câmara do Montijo vai investir na remodelação do Centro de Recolha de Animais, que deverá ficar concluída ainda em 2021.
O projecto ficou concluído e a autarquia prepara-se para lançar, em breve, o concurso público para a execução da empreitada, que permitirá ampliar o canil/gatil.
“Se tudo correr bem, lá para o final do próximo ano teremos a inauguração deste espaço. Vamos renovar completamente e modernizar o actual espaço do canil municipal. Pela obrigatoriedade de termos mais tempo os animais, vamos também duplicar a capacidade de acolhimento, ou seja, vamos passar de 24 para 50 ‘boxes’ colectivas, para cães e gatos”, disse Nuno Canta, presidente da autarquia montijense.
Segundo o edil, quer a área dedicada à medicina veterinária quer o espaço para armazenamento de alimentos quer, ainda, a zona para os trabalhadores municipais bem como o local de atendimento ao público vão beneficiar de “um aumento significativo”. “Tudo isto vai ser renovado e ampliado”, frisou.
O alargamento do espaço da medicina veterinária, explicou, visa “responder com maior capacidade à esterilização de fêmeas” no local. “Lançámos um concurso para contratarmos um gabinete para esterilização mas ficou deserto. Estamos agora a desenvolver um procedimento para podermos adjudicar isso directamente, porque concorremos ao programa do Governo para esterilização de cadelas e gatas. Mas temos incapacidade face ao actual espaço do canil”, acrescentou.
Nuno Canta realça que a empreitada engloba também “todo um processo de arranjos exteriores”, com “espaço para os cães poderem estar e passear um pouco”. Espaços que “vão ser melhorados na área envolvente ao canil”, garantiu, lembrando que a localização no Afonsoeiro, junto às Portas da Cidade, “numa zona florestal, de cariz rural, permite dar tranquilidade aos animais”.
“Todos os anos há abandono de animais de companhia e a Câmara Municipal tem de ter estruturas e capacidade para poder acolher esses animais com as condições de sanidade, higiene e de saúde adequadas”, defendeu, a concluir.