Executivo da Baixa da Banheira e Vale da Amoreira fez ponto de situação sobre construção de USF e espera que processo não sofra mais atrasos
A União de Freguesias da Baixa da Banheira e do Vale da Amoreira, liderada pela presidente Bárbara Dias, esteve no final da última semana reunida com uma equipa de gestão do ACES Arco Ribeirinho, com vista a “debater, promover e fazer coordenar algumas matérias” que considera “fundamentais para o futuro da saúde” nesta zona do município, sendo a falta de médicos uma das preocupações que preocupa este executivo.
Para minimizar o problema, a Junta informou que a referida instituição “encontra-se a trabalhar com uma equipa de médicos para formar um serviço de USF que, em simultâneo, se constitua [como] um incentivo à admissão e fixação de novos profissionais”. De acordo com a União de Freguesias, estando o ACES a implementar “medidas de preparação” para a transição do futuro Centro de Saúde, torna-se “necessário envidar desde já esforços para que o processo não sofra mais atrasos e que possa estar pronto a ser implementado” quando o novo espaço for uma realidade.
“Daquilo que nos compete enquanto parceiros, compromete-nos a ser parte decisiva na vertente da literacia para a saúde com foco na saúde comunitária e na cooperação na formação dos funcionários da Unidade Móvel”, adianta o actual executivo, recordando que “uma das vertentes mais importantes é a criação nos edifícios administrativos da Junta de um Balcão SNS que providenciará à população serviços de ordem administrativa e de expediente geral”.
Durante o encontro, onde marcaram presença Miguel Lemos, director executivo do ACES Arco Ribeirinho, assim como Alda Monteiro, presidente do conselho clínico e de saúde do Agrupamento de Centros de Saúde da referida entidade, estiveram ainda reunidos Iliete Ramos e Paulo Silva, vogais do ACES, além de Arlete Mendes, responsável pela Unidade de Apoio à Gestão, assim como Susana Letras, do Gabinete do Cidadão.
Nesta reunião, que além da presidente Bárbara Dias, contou ainda com a presença da vogal-secretária Cátia Nunes, a Junta adianta que foram lançadas as bases “para uma cooperação que se deseja frutuosa” de um trabalho “longo mas fundamental para uma transição bem sucedida”, para garantia de uma “democratização do acesso aos cuidados de saúde primários”, sustentou.