Esta será a primeira experiência no concelho de recolha selectiva de bio resíduos
A candidatura do município da Moita ao Fundo Ambiental, no âmbito do Programa RecolhaBio, foi aprovada para o desenvolvimento de um projecto-piloto de recolha selectiva de bio resíduos na Urbanização da Fonte da Prata, em Alhos Vedros.
Segundo a autarquia da Moita, no distrito de Setúbal, esta será a primeira experiência no concelho de recolha selectiva de bio resíduos numa área de edifícios plurifamiliares, “permitindo assim ao município definir a melhor estratégia de alargamento do serviço às restantes áreas do concelho com a mesma tipologia habitacional”.
“Até agora a recolha de bio resíduos tem vindo a ser implementada apenas em zonas de habitações unifamiliares, na freguesia da Moita, e brevemente no Gaio-Rosário e Sarilhos Pequenos, prevendo-se igualmente o seu alargamento a zonas periféricas da freguesia de Alhos Vedros”, explica a autarquia em comunicado.
O projecto-piloto, adianta, com início previsto para o segundo trimestre de 2023, vai abranger cerca de 1.000 habitantes da Urbanização da Fonte da Prata (zona compreendida entre a Rua Jorge Peixinho e a Rua Luís de Freitas Branco).
Cada morador vai receber um balde de sete litros para separar os bio resíduos (restos de comida e resíduos de jardinagem) em casa e uma chave digital para aceder ao contentor colectivo onde os irá depositar.
Os contentores colectivos vão ser instalados na via pública, nos pontos habituais de recolha de resíduos.
O projecto inclui também a aquisição de uma viatura eléctrica de recolha de bio resíduos, dotada de um sistema de registo de dados que irão integrar uma plataforma digital de gestão de resíduos.
A autarquia adianta que a iniciativa, com financiamento do Fundo Ambiental e Área Metropolitana de Lisboa, “pretende dar continuidade à melhoria da prestação de serviços na área da gestão de resíduos e tem por objectivos a valorização dos resíduos enquanto recursos, o aumento da deposição selectiva, a diminuição dos resíduos em aterros sanitários, a redução de gases com efeito de estufa, a promoção da economia circular e a consciencialização dos cidadãos para o impacto ambiental e económico dos resíduos urbanos”.