27 Junho 2024, Quinta-feira

- PUB -
Jerónimo de Sousa diz na Moita que revisão constitucional põe o País à beira de mais um 25 de Abril

Jerónimo de Sousa diz na Moita que revisão constitucional põe o País à beira de mais um 25 de Abril

Jerónimo de Sousa diz na Moita que revisão constitucional põe o País à beira de mais um 25 de Abril

O PCP vai estar na linha da frente no combate por melhores condições de vida e de trabalho, garantiu

 

“Estamos à beira de mais um 25 de Abril. Estamos a fazer quase 49 anos de Abril em democracia. É uma boa altura para acrescentar à luta o reforço da Constituição da República”.

- PUB -

A afirmação foi feita por Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, no último sábado, quando falava para uma plateia que encheu o pavilhão da União Banheirense, na Baixa da Banheira, Moita.

O comunista respondia assim à “ambição de uma revisão constitucional” que diz ter sido retomada, “enunciada” que foi por Rui Rio, líder do PSD, a indiciar “disponibilidade do PS” para o efeito.

“A confirmar-se, é um sinal grave e preocupante no caminho dos projectos antidemocráticos que alguns querem ver retomados. O objectivo é amplo, conhecidas que são as propostas do PSD de subversão da Constituição da República”, atirou.

- PUB -

Jerónimo de Sousa fez também uma referência às últimas eleições, considerando que os resultados “vão ao arrepio do que era preciso para dar resposta aos problemas nacionais” e que “a maioria absoluta conseguida pelo PS não contribui para avançar na solução dos problemas do País”.

“Pelo contrário. Esta maioria acrescenta dificuldades na resposta e soluções que os trabalhadores e o povo precisam”, frisou.

Apesar de considerar que “a composição da Assembleia da República que resulta destas eleições, e em particular a maioria absoluta do PS, cria mais dificuldades à concretização das soluções”, o líder comunista assegurou que o PCP vai estar na linha da frente no combate por melhores condições de vida e de trabalho.

- PUB -

“Pelo aumento dos salários e reformas, pela revogação das normas gravosas da legislação laboral, em defesa do Serviço Nacional de Saúde, pelo direito à habitação, pela valorização da Escola Pública, pelo acesso universal à creche gratuita e dando força à luta dos trabalhadores e do povo”.

“Somos o Partido Comunista Português a quem os momentos bons não descansam e os momentos maus não fazem desanimar”, garantiu, para lembrar os 100 anos que o partido já leva e cujas celebrações encerram com um comício de aniversário a 6 de Março, no Campo Pequeno, em Lisboa.

Com Lusa

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -