Centro de Saúde da Baixa da Banheira mais próximo de concretização

Centro de Saúde da Baixa da Banheira mais próximo de concretização

Centro de Saúde da Baixa da Banheira mais próximo de concretização

Utentes da Baixa da Banheira aguardam com expectativa a construção de um novo Centro de Saúde. Autarquia teme que descentralização de competências coloque projecto em causa

 

 

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Há mais de 30 anos à espera de um novo Centro de Saúde devido ao facto dos cuidados de saúde primários que servem os utentes da União das Freguesias de Baixa da Banheira e Vale da Amoreira serem prestados num edifico de andares com deficientes condições de acessibilidade e mobilidade. A Comissão de Utentes da Saúde da Baixa da Banheira manteve inclusive a frente desta reivindicação considerando a urgência cada vez mais premente de resolver esta situação.

Durante a última Reunião da Câmara da Moita a situação parece estar agora a caminhar para uma solução rápida, tendo sido foram aprovados o Contrato-Programa para a instalação da nova Unidade de Saúde da Baixa da Banheira e a pronúncia sobre o projeto de concretização de Descentralização de Competências no domínio da saúde.

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Através desta aprovação, por unanimidade, do Contrato-Programa entre a Câmara Municipal da Moita e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) o executivo da autarquia visa a definição das condições de cooperação técnicas e financeiras para a instalação da Unidade de Saúde da Baixa da Banheira.

Um projecto que implicará um encargo global previsto para a ARSLVT de 1 milhão e 704 mil Euros. Ao município caberá, entre outros aspectos, ceder, gratuitamente, em regime de direito de superfície, o lote de terreno para a construção do equipamento.

Quanto ao local de construção da nova unidade de saúde já havia sido decidido que a mesma seria construída na Zona Sul da Baixa da Banheira (junto à Rotunda 25 de Abril). Situação em que, embora a responsabilidade da construção de equipamentos de saúde seja exclusivamente do ministério, a Câmara Municipal anuncia que assume “a disponibilidade para ceder o terreno para a sua implantação”.

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Descentralização de competências tenta entrar na saúde

 

Na sequência do Decreto-Lei que concretiza o quadro de transferência de competências para os órgãos municipais e para as entidades intermunicipais no domínio da saúde, a autarquia da Moita foi notificada a pronunciar-se sobre o projeto de mapa contendo os montantes do Fundo de Financiamento da Descentralização, a transferir para os municípios no ano de 2019.

A par do mapa orçamental, foram ainda apresentadas às autarquias as listagem dos imóveis afectos aos cuidados de saúde primários cujas competências de gestão, manutenção e conservação se pretendem transferir.

Um contexto em que, o executivo da Moita, considerando que “este processo prefigura uma situação de agravamento do subfinanciamento das autarquias, comprometendo o cumprimento dos objectivos estratégicos de eficácia, eficiência e qualidade do serviço público”, deliberou, por maioria, manifestar a sua discordância relativamente ao projeto de concretização de descentralização de competências no domínio da saúde.

O mesmo mapa foi proposto ao longo da passada semana a outros municípios de península, incluindo Setúbal, tendo essa autarquia rejeitado a proposta do Governo.

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