Câmara da Moita cede terreno para futura sede dos escuteiros

Câmara da Moita cede terreno para futura sede dos escuteiros

Câmara da Moita cede terreno para futura sede dos escuteiros

Espaço localiza-se no Parque José Afonso. Proposta passou com os votos do PS e do vereador independente. CDU votou contra

A Câmara Municipal da Moita decidiu ontem ceder um terreno no Parque José Afonso para instalação da futura sede do Corpo Nacional de Escutas (CNE) do Agrupamento 371 da Baixa da Banheira.
A proposta foi aprovada com os votos favoráveis do PS (quatro) e do vereador independente. Os quatro vereadores da CDU votaram contra.

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Durante a discussão da proposta, Carlos Albino, presidente da autarquia, lembrou que o terreno a ceder em regime de comodato “está vedado e seguro” e que “as construção que lá existiam já não existem”. “Vem resolver uma lacuna há muito existente: os escuteiros não terem um terreno para a construção da sua sede. Bem sei que no mandato passado a Junta de Freguesia [da Baixa da Banheira] cedeu um terreno que não era seu, praticou um acto nulo, inválido”, atirou o socialista, antes de adiantar que a instalação dos escuteiros no local irá também contribuir para “a valorização do Parque José Afonso como um todo”.
“Nós achamos que os escuteiros merecem ter este espaço para poderem construir um espaço dedicado à interpretação ambiental e será uma oportunidade muito interessante para a valorização ambiental”, juntou.

Entendimento diferente tem a vereação da CDU, que não poupou críticas à gestão socialista.
“Esta proposta suscita-nos as maiores reservas, por um conjunto de razões políticas, técnicas e de transparência. A proposta carece de elementos essenciais para uma decisão consciente. Primeiro, não é apresentado qualquer projecto concreto de construção ou estudo de impacto que uma nova edificação terá no espaço. Não é feita qualquer referência à avaliação estrutural do espaço, sabendo-se que a área dos antigos poços de skate possui infra-estruturas degradadas e com problemas de estabilidade, o que levanta sérias dúvidas sobre a viabilidade e segurança de uma futura construção ou que impõe custos acrescidos em nova construção”, considerou a CDU, em declaração de voto.

A terminar, os vereadores da coligação sublinharam que o seu sentido de voto foi “contra o oportunismo político que tenta manipular instituições e desinformar a população”. “É um voto pela protecção dos espaços verdes, urbanos, e pelo respeito a todas as associações da freguesia”, reforçou a vereação da CDU, a concluir.

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