Investimento superior a 2,7 milhões será alternativa a espaço já existente em Alhos Vedros
O projecto de execução da Piscina Municipal da Moita foi aprovado por unanimidade esta quarta-feira, em reunião daquele executivo, num investimento camarário superior a dois milhões e 782 mil euros. O novo equipamento será edificado no lote 1 do loteamento da Mãe d’Água Sul, numa superfície com mais de oito mil metros quadrados, 3600 dos quais destinados à área bruta de construção.
O esboço do projecto inclui duas piscinas, uma das quais para a prática da natação desportiva (com 25 metros), e outra para aprendizagem e hidroginástica com 12,5 metros. Recorde-se que a criação deste complexo, tendo em conta “a grande procura da piscina de Alhos Vedros”, tem sido um objectivo da autarquia que considera estarem “agora reunidas as condições para a sua concretização”.
Naquela reunião foi ainda aprovado o processo de consulta às entidades bancárias, para contratação do empréstimo e projecto de arquitectura paisagística para o espaço público da zona envolvente ao futuro equipamento, que está ainda à espera de ser ractificado em sessão da Assembleia Municipal. O espaço, segundo a câmara moitense, vai “incluir espaços de lazer, circulação pedonal, equipamento para ginástica ao ar livre e a continuidade da ciclovia já existente” na Rua D. Manuel I.
Adjudicado terreno para Campos de Padel
Durante a sessão, aquela autarquia aprovou também e por unanimidade a adjudicação da concessão de um terreno municipal na freguesia da Moita, para construção e exploração de Campos de Padel, que será composto por quatro campos desta actividade desportiva e respectivas estruturas de apoio. De recordar que o Padel é “um desporto de raquetes que combina os elementos do ténis, squash e badminton”, caracterizando-se por ser “uma actividade com um nível de exigência física moderada”, acessível a todos os escalões etários.
A reunião daquele executivo permitiu que este pudesse aprovar igualmente, a atribuição de cinco mil euros ao Banco Alimentar Contra a Fome de Setúbal “como forma de apoiar a intervenção desta instituição” no concelho, no contexto da pandemia Covid-19, que “tem conduzido a um abrandamento da economia, situações de desemprego e layoff”, e consequentemente, “à perda de rendimentos e aumento de pedidos de apoio”, destaca o município.