Socialistas exigem que a ministra Ana Paula Martins explique critério de atribuição de vagas para médico de família

Socialistas exigem que a ministra Ana Paula Martins explique critério de atribuição de vagas para médico de família

Socialistas exigem que a ministra Ana Paula Martins explique critério de atribuição de vagas para médico de família

Os deputados do PS querem saber se decisão para a ULS Almada-Seixal vai ser rectificada

O Grupo Parlamentar do PS, eleito por Setúbal, questionou o Governo sobre qual a explicação para ter atribuído apenas uma vaga para médico de família na Unidade Local de Saúde Almada-Seixal (ULSAS).

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Num conjunto de cinco perguntas dirigidas à ministra da Saúde, Ana Paula Martins, os socialistas questionaram ainda se o Ministério vai rectificar o número de postos a preencher nessa ULS. Querem ainda saber quantos profissionais de medicina geral e familiar terminaram o internato recentemente na ULS Almada-Seixal, e porque não foi, pelo menos, considerado o número de lugares em função dos internatos concluídos.

No preambulo do documento, assinado pela deputada Eurídice Pereira, os socialistas lembram o Despacho n.º 15149-A/2024, publicado em 26 de Dezembro, em Diário da República, e assinado pela ministra Ana Paula Martins onde se reconhece que se aproxima “uma época crítica que, pela sua natureza sazonal, provoca uma natural pressão no acesso aos cuidados de saúde disponíveis” e que “compete ao Governo assegurar o acesso a cuidados de saúde ajustados às necessidades da população, rentabilizando e maximizando a resposta do Serviço Nacional de Saúde”.

Segundo o Grupo Parlamentar do PS, “era suposto que, após analise cuidada da realidade, o Governo, concretamente o Ministério da Saúde, apontasse para que fossem abertos procedimentos concursais que recrutassem recém-especialistas que adquiriram o correspondente grau por força da conclusão da avaliação final do Internato Médico, em número adequado aos propósitos que apregoa”.

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Contudo, “no caso concreto do recrutamento de profissionais de medicina geral e familiar, para a ULS Almada-Seixal, que contabiliza cerca de 40 mil utentes sem médico de família, o Ministério da Saúde fixa em um o número máximo de postos a preencher”.

Perante isto, deduzem que existe uma “óbvia desconformidade entre os propósitos do preâmbulo do Despacho da Senhora Ministra da Saúde, as necessidades da população e a decisão tomada quanto ao número de postos a preencher de ‘médicos de família’, na ULS Almada-Seixal”.

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