Mudança de nome assenta na ambição de consolidar marca no mercado nacional e internacional
A Cooperativa de Ensino Superior Egas Moniz anunciou a criação da nova marca e estratégia da instituição com a mudança do nome para Egas Moniz School of Health & Science. A recente estratégia passa por criar uma “universidade cívica que tenha impacto na comunidade mais próxima”.
José João Mendes, presidente da direcção da cooperativa há cinco anos, salientou, na sessão de apresentação que decorreu ontem, a importância de existir evolução “respeitando a história”.
“Olhamos para a nossa história com muito orgulho. E é também com muito orgulho que assinalamos mais uma fase desta transformação da nossa Egas Moniz”, disse, José Mendes, relembrando, em seguida, os “desafios marcantes” que a instituição enfrentou nos anos da pandemia.
Com o intuito de “avançar e ter uma cooperativa com reconhecimento nacional e internacional”, o presidente explica que, no ensino superior, é importante “ter sempre presente quatro pilares essenciais, o da aprendizagem, da internacionalização, da investigação e da interacção com a comunidade”.
De acordo com a direcção da cooperativa, foi elaborado, no ano passado, um plano estratégico, que corresponde a quatro anos, “onde ficou claro” que a instituição deveria actuar em três eixos estratégicos, “Egas Moniz + Sustentável, Egas Moniz + Ensino, Egas Moniz, + Inovação”.
“Foi neste último eixo que sentimos a necessidade de criar uma nova forma de nos apresentarmos ao público. É também daí que surge este novo conceito de ‘rebranding’, que vai, claramente, criar valor de marca”.
A O SETUBALENSE, José Mendes explicou que “esta decisão é muito mais do que apenas mudar a imagem da instituição. É mudar o conceito e ganhar mais energia para atacar o mercado internacional. É basicamente continuar o que já se faz, mas de uma forma melhor”.
Com a mudança de uma marca “construída na base da verdade”, o objectivo passa também por “ganhar mais interacção interna na instituição”. “Se as pessoas estiverem bem e envolvidas num projecto, vão trabalhar mais e melhor para o elevar”, afirmou.
A concluir, José Mendes sublinhou ainda as carências que se fazem sentir na região de Almada, “um município com uma grande discrepância em termos de estratos sociais”, onde a “preocupação passa por identificar quais são os segmentos mais necessitados, fazendo um esforço para que as respostas sociais da instituição, nomeadamente as clínicas disponíveis, cheguem à população e respondam às suas necessidades”.
