Fernando Pinto afirma que a carga fiscal sobre os munícipes baixou significativamente e foi controlada a dívida da autarquia. Plano de grandes obras e investimentos foi o melhor de sempre
A Câmara Municipal de Alcochete aprovou, por maioria, com abstenção dos vereadores da CDU, a Prestação de Contas e o Relatório de Gestão referentes ao ano de 2022. A deliberação foi tomada na reunião de câmara da passada quarta-feira, sendo agora os documentos enviados para apreciação e votação da Assembleia Municipal.
“As contas registam um saldo de gerência de 8.793.243,91 euros e um resultado líquido de 996.987,56 euros”, refere a autarquia em nota de Imprensa, onde destaca o Plano Plurianual de Investimentos, que diz respeito às grandes obras e a todos os investimentos, onde foi alcançado o melhor resultado de sempre na história da autarquia com o valor de 5.589.368,16 euros”.
A mesma nota de Imprensa salienta os investimentos realizados em 2022, nomeadamente a “promoção da eficiência energética da piscina municipal, a requalificação e ampliação da escola básica do Samouco, os arranjos exteriores do Fórum Cultural de Alcochete, a aquisição de terrenos para habitação social, a construção da rede de saneamento e a repavimentação da Rua Vale Figueira, a construção do Centro de Recolha de Animais e a repavimentação da rede viária”.
No capítulo da receita, 2022 registou um montante de “26.900.767,11 euros e a despesa atingiu o valor de 25.163.822,09 euros, enquanto as Grandes Opções do Plano atingiram os 9.826.842,64 euros”.
Por sua vez a rúbrica Actividades Mais Relevantes, que incluem as amortizações de empréstimos e despesas correntes de maior relevo como a Amarsul, Simarsul, iluminação pública, “registaram no ano transacto o valor de 4.237.474,48 euros”.
Quanto à dívida no encerramento de 2022, esta representa “36,61% da média da receita corrente e a margem de endividamento situa-se nos 5.590.170 euros”.
Na apresentação das contas, o presidente da Câmara Municipal de Alcochete, salientou que o foco da gestão camarária são as pessoas. “Trabalhámos para o bem comum, em condições invulgares e difíceis, mas o resultado está à vista”, disse.
Segundo Fernando Pinto, a gestão socialista da autarquia conseguiu “baixar significativamente a carga fiscal sobre os munícipes”, tendo, ao mesmo tempo, “controlado a dívida da autarquia, aumentando a capacidade de endividamento e ampliado exponencialmente o investimento”, isto em áreas como a “educação, infra-estruturas desportivas, edifícios municipais, rede viária” e ainda no “turismo e cultura”.
Com base nestes documentos, o autarca conclui que “o futuro se apresenta auspicioso”, no seguimento de uma “cultura de empenho, esforço e dedicação”, e aponta o Plano Estratégico do Arco Ribeirinho Sul, assim com a Estratégia Local de Habitação, o Plano de Recuperação e Resiliência, o Plano de Integração das Comunidades Desfavorecidas e também todo o Quadro Comunitário.
“Continuamos a investir nas pessoas, aumentando a qualidade de vida para todos, respeitando a integridade contabilística das contas públicas, que se apresentam consolidadas e fundamentalmente sustentáveis”.
