6 Maio 2024, Segunda-feira
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Setubalense residente em Santo André sonha com o MotoGP

Martim Jesus, com apenas 16 anos, diz que “tem tudo para ser reconhecido mundialmente”. O sonho do número 48 é o Moto GP

“Todo o esforço e trabalho dedicado a este desporto é para um dia conseguir concretizar o meu sonho, ser um piloto conhecido mundialmente”. Mais claro e objectivo não podia ser Martim Jesus jovem piloto português natural de Vila Nova de Santo André, Santiago do Cacém.

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Depois do almadense Miguel Oliveira, o distrito de Setúbal pode vir a ter outro grande nome no motociclismo nacional e internacional. Pelo menos essa é a grande vontade do 48. E como a vontade move montanhas…

Para conseguir alcançar o seu sonho, aos 16 anos, para já, está a fazer o percurso dos grandes campeões. Algo que não é assim  tão comum para um piloto português. Basta dizer que, nesta altura, para além dele apenas mais um jovem, de todo o país está a fazer uma jornada igual à sua. Em Portugal alcançou o vice-campeonato em 2023. Para este ano, aponta, “o objectivo é ser campeão nacional e acabar todas as corridas no Top 10 em Espanha, no campeonato ESBK, o que não é nada fora de alcance pois este ano estou mais forte e muito confiante”.

Circuito espanhol de velocidade de motociclismo, que é um dos mais importantes e visíveis do mundo. O “tal” por onde os campeões do presente andaram no passado quando tinham a sua idade. Marc Márquez, Dani Pedrosa, Lorenzo, Acosta ou Joan Mir, só para mencionar os nomes mais recentes. Para o alentejano de Santo André tudo o que já viveu nas pistas é um sonho realizado. “Com nove anos eu via as corridas de MotoGP na televisão e estava sempre a dizer que um dia ia andar nas pistas onde os melhores do mundo andam e hoje em dia sinto é um sonho tornado realidade”.

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Mas para contar uma história, cujos primeiros capítulos se começam agora a escrever, daquele que promete ser” um nome nas bocas do mundo muito em breve”, é necessário recuar um pouco, não muito, no tempo.

Martim diz que escolheu as motas e a velocidade por afinidade familiar apesar da decisão não ser unânime. “O meu pai sempre gostou e praticou e eu sempre gostei muito de motas e praticamente, posso dizer que nasci dentro desse mundo das motas e da velocidade. Sempre pedi uma mota mas a minha mãe nunca me quis deixar andar de mota então, só aos nove anos, é que ela cedeu e lá me deram a minha primeira mota no dia do meu aniversário”.

Recebeu luz verde para perseguir o sonho mas com uma condição essencial. “Com a minha idade não podemos excluir a educação por causa do desporto, pelo menos os meus pais sempre me disseram para eu me dedicar aos estudos e não só ás motas”. Fica o compromisso público do jovem piloto.

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E a verdade é que a estudar e a pilotar os resultados em pista cedo começaram a surgir.  Aos 11 anos foi vice-campeão nacional na categoria 90 cc. Um ano, diz, inesquecível. “Foi o meu primeiro título na minha carreira e isso ainda me deu mais força e vontade de continuar a fazer aquilo que eu tanto gosto”.

A acção em pista, para Martim Jejus em 2024 está prestar a começar, primeiro em Portugal, no final deste mês de Abril e depois nos circuitos de Espanha.

BIOGRAFIA passos seguros para assegurar o futuro nas pistas

Martim Jesus nasceu a 7 de Março de 2008 em Setúbal. Desde bem cedo começou a demonstrar o gosto pelas motos. Aos dois anos já andava de trotinete e bicicleta. Aos nove teve a sua primeira mota. Nesse mesmo ano (2017) começou a participar no troféu de velocidade com uma Malcor 90cc. Nesse verão, consequência de uma, queda partiu ambos os pulsos.

Em 2018 sagrar-se-ia vice-campeão do troféu velocidade 2020 na categoria 90cc. No ano seguinte ingressou na Team rl58  com uma mota Mir 250cc na categoria Motos 5 tendo obtido de imediato bons resultados. Outra movimentação importante deu-se em 2021 quando Martim mudou de equipa e de categoria passando a correr na categoria SSP300 com uma Kawasaki Ninja 400 na Team I.R. Stand acabando esse ano em p4 entre 21 pilotos. Em 2023 assina pela Team Motoclube Loulé com o objectivo posto na sua evolução como piloto e acabaria por ser vice-campeão no seu ano de estreia na sua nova equipa.

 

 

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