10 Maio 2024, Sexta-feira

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Réplica do Vitória na primeira parte não chega para impedir Benfica de vencer Troféu Manuel Manita

Réplica do Vitória na primeira parte não chega para impedir Benfica de vencer Troféu Manuel Manita

Réplica do Vitória na primeira parte não chega para impedir Benfica de vencer Troféu Manuel Manita

12-12 com que se atingiu o intervalo reflecte réplica dada pelos sadinos até esse momento

 

 

No jogo que marcou o arranque da temporada e serviu de apresentação aos sócios e adeptos sadinos no Pavilhão Antoine Velge, o Vitória perdeu, por 24-34, com o Benfica, adversário que conquistou a 2.ª edição do Troféu Manuel Manita, que homenageia uma das figuras mais importantes e carismáticas do andebol vitoriano e português, que faleceu em 2016 aos 82 anos de idade.

Apesar do resultado desnivelado verificado no final, a primeira parte do encontro foi equilibrada e aprová-lo está o facto de as equipas terem chegado ao intervalo com uma igualdade (12-12) no marcador. No segundo tempo, a equipa comandada por Luís Monteiro não conseguiu suster o oponente, treinado por Jota González, que viria a vencer o jogo por dez golos de diferença.

Após o apito final na partida em que os sadinos tiveram um apoio significativo dos seus adeptos nas bancadas – entre eles os jogadores da equipa principal Daniel Carvalho e Diogo Sequeira –, o capitão dos encarnados Paulo Moreno recebeu o troféu Manuel Manita, que na temporada anterior tinha sido ganho pelo Sporting, das mãos do vereador Pedro Pina, vereador da Câmara Municipal de Setúbal responsável pelo departamento de Cultura, Desporto, Direitos Sociais, Saúde e Juventude.

Em acção no encontro estiveram os jogadores que compõem actualmente o plantel vitoriano que volta a ser liderado por Luís Monteiro e pelo seu adjunto Francisco Bacalhau. A posição de guarda-redes está entregue a Tiago Balsinha e Pedro Tonicher. Duarte Pereira, Vitor Talmazan, Filipe Crispim, Alexandre Pereira e Artur Pereira são os pontas, enquanto os laterais são Edgar Teles, Cláudio Pedroso e Gonçalo Valério. Nuno Roque e Diogo Campos são os centrais e, como pivôs, Ruben Calunga, João Gamboa e Felisberto Landim fecham o plantel oficializado, para já, pelo clube.

A poucos dias do arranque do Campeonato – estreia será a 10 de Setembro (18 horas), em Setúbal, com o Marítimo, a contar para a 2.ª jornada (a 1.ª com o Águas Santas foi adiada para 4 de Novembro) –, o treinador Luís Monteiro, em entrevista ao ‘site’ zerozero, revela o objectivo de terminar a competição entre os primeiros oito classificados. “Quando observarmos a classificação final, queremos estar nos oito primeiros lugares. Sabemos que o modelo competitivo deste ano vai ser diferente, portanto pretendemos evitar o grupo que vai disputar a manutenção para conseguirmos preparar a próxima temporada com tempo, algo que não pudemos fazer em 2022/2023”.

Ao mesmo órgão de comunicação, o timoneiro dos setubalenses comentou ainda a alteração ao modelo competitivo do campeonato. “Eu aceito todas as decisões. Chegámos a ter uma prova de 16 equipas, todos contra todos e depois acabámos por baixar para 14 equipas, algo que trouxe muitas dificuldades a treinadores de conjuntos com o nosso nível. Na minha opinião, o modelo mais adequado para o campeonato português é o formato de campeonato com 14 emblemas. Ainda assim, o que foi implementado acaba por trazer espectacularidade e emoção para todos, pois os melhores conjuntos acabam por defrontar-se mais vezes entre si”, disse o treinador que revelou que “a redução significativa de orçamento levou a que o clube tivesse de deixar alguns atletas sair”.

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