23 Maio 2024, Quinta-feira

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Península de Setúbal encaixa 53 M€ do bolo do PRR para a Área Metropolitana de Lisboa

Península de Setúbal encaixa 53 M€ do bolo do PRR para a Área Metropolitana de Lisboa

Península de Setúbal encaixa 53 M€ do bolo do PRR para a Área Metropolitana de Lisboa

Apoio às comunidades desfavorecidas. Municípios da margem sul contemplados com 43,6% do total do investimento. 68,5 M€ ficam na margem norte

 

Os nove concelhos da Península de Setúbal vão ser beneficiados com 53 milhões de euros do total de 121,5 milhões de financiamento, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), destinado aos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML) para execução de acções de apoio às comunidades desfavorecidas locais até final de 2025.

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Significa isto que metade dos municípios da AML, os localizados na margem sul do Tejo, vão ter direito a 43,6% do bolo. As candidaturas apresentadas por Setúbal e Palmela permitem a estes dois municípios os respectivos encaixes de cerca de 6,4 e 6,6 milhões de euros.

Montijo vai ter direito a pouco mais de 6 milhões para levar a efeito duas operações integradas no concelho. Uma na União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, no valor de quase 3,26 milhões de euros, e outra na União das Freguesias de Pegões e na Freguesia de Canha, que ascende a 2,75 milhões. O financiamento prevê, entre outras acções, segundo o município montijense, a requalificação do polidesportivo de Pegões e a recuperação da antiga Escola Básica das Faias para dar lugar a um Centro Multicultural, além de intervenções em espaços públicos e polidesportivos nos bairros da Caneira e do Esteval.

Barreiro, Moita e Sesimbra vão ter canalizadas verbas no mesmo montante – 5,5 milhões de euros, cada. No município barreirense, de acordo com a autarquia liderada por Frederico Rosa, o financiamento é destinado à “intervenção e revitalização do Alto do Seixalinho”; no município moitense visa “apoiar as comunidades de Alhos Vedros (Quinta da Fonte da Prata), Moita, Baixa da Banheira e Vale da Amoreira”, indicou a edilidade presidida por Carlos Albino. Já Sesimbra efectuou duas candidaturas, cujo plano de intervenção, segundo Francisco Jesus, presidente da Câmara, “vai abranger as freguesias do Castelo e da Quinta do Conde”.

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Alcochete, Almada e Seixal

O município de Alcochete é contemplado com pouco mais de 4,8 milhões de euros, para intervenções na zona rural da freguesia sede do concelho. O financiamento vai permitir requalificar no Passil “a Escola Básica e Jardim-de-Infância, o polidesportivo, o campo de futebol, o centro social e a Rua do Aceiro”, bem como “o desenvolvimento de acções de capacitação nas áreas do envelhecimento activo, empregabilidade, educação, acção e inclusão social”, destacou a autarquia presidida por Fernando Pinto.

Já o município do Seixal encaixa pouco mais de 6,3 milhões e o de Almada recebe quase 6,5 milhões de euros. De acordo com a AML, as candidaturas apresentadas por Seixal são destinadas a intervenções em “Amora (Fogueteiro e Quinta da Princesa) e União das Freguesias de Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires (Cucena e Quinta do Cabral)”; e as apresentadas por Almada visam “Caparica/Trafaria (bairros Madame Faber, 1.º Torrão e 2.º Torrão) e Monte da Caparica e Costa (Terras de Lelo e Abreu).

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O investimento resulta do plano “Comunidades em Acção – Operações integradas metropolitanas” apresentado pela AML na última sexta-feira, em Odivelas, em cerimónia presidida por Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência. O plano – desenvolvido com fundos do PRR – representa um investimento global de 121,5 milhões de euros para 31 operações a executar até final de 2025 num total de 67 comunidades desfavorecidas dos 18 municípios que compõem a AML.

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