Comissão distrital elogia Luís Montenegro por “decidir em 32 dias algo que governo do PS não decidiu em oito anos”
A Comissão Política Distrital do PSD de Setúbal está orgulhosa por ter um primeiro-ministro com “coragem”, que decide em 32 dias aquilo que o governo do Partido Socialista não decidiu em oito anos. A propósito do anúncio de Luís Montenegro sobre o futuro do novo aeroporto de Lisboa e das “grandes infra-estruturas fundamentais” para o futuro de Portugal, e com “grande relevância” para o Distrito de Setúbal, a comissão distrital “congratula-se” e manifesta a sua concordância com as decisões do Governo.
A comissão aplaude o cumprimento da promessa eleitoral de apresentar a decisão relativa à localização do novo aeroporto no primeiro mês de governação e “regozija-se” com o “investimento directo e indirecto” no distrito, deixando a ‘farpa’ ao anteriores governos socialistas, que “de 2015 a 2024 demonstraram falta de coragem e incapacidade” para decidir “algo estruturante” para o País, e com “grande impacto” para a região.
Para o partido laranja, esta decisão, “antes de mais, tem o mérito de ser uma decisão”. “Depois de anos e anos de estudos, de promessas e PowerPoint, de avanços e recuos e de indecisões e indefinições a que os governos socialistas nos habituaram no que concerne às obras estruturais para o distrito de setúbal, nunca ultrapassando a fase de estudos e por vezes da apresentação, é com natural alegria que a Distrital de Setúbal do PSD tomou conhecimento do anúncio da decisão de construção do Aeroporto Luís Vaz de Camões, da Terceira Travessia do Tejo Barreiro-Chelas e da ligação em Alta Velocidade Lisboa-Madrid”, afirma a comissão distrital em comunicado.
Os social-democratas recordam que o distrito setubalense, particularmente a Península de Setúbal, apesar da proximidade de Lisboa “ainda tem uma insuficiência de infra-estruturas de Mobilidade e Transportes”, algo que “provoca inúmeros problemas de congestionamentos e estrangulamentos na circulação dentro do território e para fora do mesmo”.
No seu entender, estas obras, “não só têm uma forte componente estratégica nacional”, logo, “com uma preocupação global”, a nível distrital, irá “naturalmente estimular o desenvolvimento económico, demográfico e estratégico” do distrito. Para a comissão, estas decisões “alavancam” o distrito para “um nível superior e actualmente inexistente”, criando “boas perspectivas do aumento da empregabilidade e da qualidade de vida da população”, particularmente na mobilidade.
Quanto à ponte Barreiro – Chelas, esta “vem complementar e melhorar as ligações existentes” entre a capital e a margem sul do Tejo, que desta forma passa a ter a “proximidade devida”, uma vez que actua como “catalisador da actividade” do Arco Ribeirinho Sul, e na “sua visão integrada com a localização do novo aeroporto”.
Já relativamente ao anúncio do implemento da rede ferroviária que permitirá o TGV, esta mostra-se “uma medida acertada e extremamente pertinente”, não só porque “segue as orientações europeias, com preocupações ambientais”, como “permite que Portugal ainda vá a tempo de beneficiar dos financiamentos do PRR”, que, “por inoperância do governo anterior”, o País “arriscava-se a perder”.
