30 Abril 2024, Terça-feira
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“Ganhámos um central para o futuro do Vitória e do futebol português”

Central, de 18 anos, formado na ‘cantera’ sadina foi titular pela primeira vez na Liga 3

 

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A cumprir a sua terceira temporada no Vitória, o jovem Lourenço Henriques, defesa central de 18 anos que cumpre ainda o seu segundo ano como júnior, é o mais recente jovem oriundo da formação a estrear-se pela equipa principal. Apesar da derrota (1-2) averbada pelos sadinos no sábado diante do Caldas, o jogador teve um bom desempenho individual, deixando bons indicadores para o futuro.

No trio que compôs o eixo da defesa, o número 91 dos vitorianos teve ao seu lado os experientes Adama François (32 anos) e José Semedo (37), jogadores que contaram durante a partida realizada no Bonfim com a segurança e solidez do seu jovem colega de plantel. Este facto foi no final do encontro evidenciado pelo treinador Micael Sequeira, que não poupou elogios a Lourenço Henriques.

“Hoje foi a estreia de um miúdo de 18 anos, o Lourenço Henriques que é júnior. Fez um jogo fantástico. É júnior, tem um enorme potencial e não tivemos medo de o colocar de início. Penso que essas coisas têm de ser valorizadas. É preciso ter coragem para lançar os miúdos e nós tivemos”, disse o timoneiro dos sadinos na sala de imprensa do Estádio do Bonfim, após o desaire com o Caldas.

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Não obstante o lançamento do jovem atleta não apagar a frustração de a equipa ter deixado escapar os três pontos que estavam em disputa na partida, o timoneiro do conjunto setubalense considera que esse aspecto não deve ser menosprezado. “Agarro-me a esse lado positivo. Naturalmente que o resultado não foi o que nós queríamos, mas houve muita coisa positiva”.

Pela forma personalizada como Lourenço Henriques jogou e pelo que já conhece do jogador que tem trabalhado com regularidade às suas ordens na presente temporada, Micael Sequeira antevê um futuro auspicioso ao atleta nascido a 11 de Março de 2004. “Ganhámos um central para o futuro do Vitória e também para o futebol português. O miúdo jogou muito bem. Foi pena termos perdido”.

Antes de chegar ao Bonfim, em 2020/21, época em que começou a actuar nos sub-17 (juvenis) o defesa tinha passado pelos escalões de formação do Benfica. Depois de na temporada passada ter cumprido mais de 30 jogos ao serviço do Vitória, já em 2022/23 o central, antes da se estrear no sábado pelos seniores na Liga 3, tinha envergado a camisola verde e branca nos juniores.

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A última vez que o tinha feito, no passado dia 3 de Setembro, Lourenço Henriques tinha ajudado os juniores setubalenses, comandados por Alfredo Lopes, a imporem uma igualdade (0-0), no Seixal, ao Benfica, em partida da 5.ª jornada do Campeonato Nacional da I Divisão (zona Sul).

Além da resposta que deu em campo frente ao Caldas, Lourenço Henriques é mais um exemplo da aposta na formação, considerada essencial para o futuro do Vitória. “Continua a ser este o nosso caminho e um dos objectivos da nossa Formação, que os nossos atletas cheguem aos mais elevados níveis competitivos e possamos formar jogadores para a equipa profissional do clube”, escreveu o departamento de Formação no Facebook.

Na jornada passada, Lourenço Henriques não foi o único jovem elemento proveniente da ‘cantera’ sadina a actuar no relvado do Bonfim. Disso mesmo deu conta o treinador Micael Sequeira. “Também entrou o Diogo Sequeira que é um miúdo, que fez agora 19 anos, portanto é um processo que leva algum tempo. É uma forma diferente de jogar, trabalhar. Estamos a apostar na formação”, sublinhou.

Sinal inequívoco dessa política de aposta na formação foi o facto de o Vitória ter apresentado uma mão cheia de jovens da ‘cantera’ inscritos como suplentes na ficha de jogo. “Hoje no banco tínhamos cinco jogadores de formação (Tiago Neto, Daniel Carvalho, Diogo Sequeira, Rodri Geraldo e Rodrigo Pereira), inclusivamente dois juniores. Naturalmente que não é fácil, é um processo que leva tempo”.

Por as coisas não acontecerem de um momento para o outro, o treinador não esconde que o processo requer paciência. “As pessoas querem apostar a longo prazo num processo que acreditam e as coisas vão surgir com naturalidade. Agora, no imediato, as coisas não são fáceis. Chegar aqui, com um plantel completamente novo, jogadores que não estão habituados a jogar no Bonfim. Leva o seu tempo”.

Entretanto, no âmbito da campanha ‘Setembro Amarelo’, acção global dedicada à prevenção e conscientização contra o suicídio, o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol esteve anteontem presente no Estádio do Bonfim para uma palestra destinada à equipa de futebol profissional, no âmbito da saúde mental no futebol, relembrando a importância do equilíbrio entre o corpo e a mente.

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