2 Julho 2024, Terça-feira

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Porto de Setúbal: Operestiva anuncia falhanço das negociações

Porto de Setúbal: Operestiva anuncia falhanço das negociações

Porto de Setúbal: Operestiva anuncia falhanço das negociações

Empresa informa que “não foi possível chegar a acordo” e aponta “intransigência” do sindicato. Porto de Setúbal continua parado na próxima semana

 

As negociações laborais para o fim do conflito no Porto de Setúbal falharam, informou a Operestiva há minutos em comunicado.

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A empresa de trabalho portuário que opera nos terminais Ro-Ro, para a Navipor, e contentores, para a Sadoport-Yilport responsabiliza o sindicato pelo desfecho das reuniões que estavam a decorrer esta sexta-feira (30) no ministério do Mar, em Oeiras.

“Mais de um ano depois do início das primeiras negociações com os representantes
sindicais do Porto de Setúbal, não foi possível chegar a acordo por razões às quais somos
totalmente alheios”, refere a nota enviada pela Operestiva.

“Durante este último ano a Operestiva disponibilizou-se para participar activamente
numa alteração profunda das relações laborais no Porto de Setúbal. A Operestiva criou
e abriu vagas para um quadro permanente de colaboradores. Nestes últimos dias não
se discutiram condições remuneratórias – que são bastante acima da média nacional.
E, inclusivamente, manifestámos a nossa disponibilidade para aumentar a dimensão do
quadro permanente inicialmente proposto.”, acrescenta a mesma nota.

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A empresa afirma que “o único obstáculo à conclusão de um acordo foi a intransigência dos representantes sindicais quanto ao Porto de Leixões e de Sines” e que “estas são circunstâncias às quais a Operestiva e o Porto de Setúbal são totalmente alheios e que prejudicam gravemente
todos os trabalhadores do Porto de Setúbal”.

“Já na próxima semana o Porto de Setúbal deverá ter uma quebra de 70% na carga
movimentada. E existe uma “fuga” consistente de clientes para outros portos,
nomeadamente espanhóis. Nestas circunstâncias, a Operestiva vai proceder a uma
avaliação da viabilidade económica da empresa. Estão salvaguardados todos os direitos
dos seus trabalhadores.”, conclui o comunicado.

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