Poluição dos oceanos em destaque pela autarquia e Universidade do Porto

Poluição dos oceanos em destaque pela autarquia e Universidade do Porto

Poluição dos oceanos em destaque pela autarquia e Universidade do Porto

A Câmara Municipal da Moita, em parceria com o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental – CIIMAR da Universidade do Porto, apresenta a exposição itinerante “Mar de Plástico”

 

 

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Em parceria com a campanha “Ocean Action”, organizada pelo Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental – CIIMAR da Universidade do Porto, a Câmara Municipal da Moita apresenta a exposição itinerante “Mar de Plástico”. Um alerta sobre os riscos que a poluição marinha através do plástico e seus componentes representam para a sustentabilidade ambiental. Uma mostra inaugurada ontem no Moinho de Maré da Azenha, de Alhos Vedros. Local onde está patente até 27 de Março.

Rui Garcia, presidente da Câmara Municipal da Moita, através de uma interacção realizada com o púbico escolar destacou o que o plástico representa para a sociedade, “enquanto um dos materiais mais importantes criados, talvez, nos últimos 70 anos. Um material usado em quase tudo hoje em dia”. Contudo, “o plástico representa dois grandes problemas para a sociedade. É utilizado em grandes quantidades, mais do que deveria, quando podíamos usar outros materiais que não representassem o mesmo problema”.

Neste contexto o autarca destaca ainda a consequência desta utilização massiva do plástico. “O facto de não termos o cuidado de o depositarmos nos locais adequados. E o plástico, não é como o papel, que ao fim de um tempo não desparece. Permanece por muitos anos”. A Ocean Action deixa mesmo o alerta para o facto de, em alguns casos, existirem objectos que podem perdurar por 500 anos até se desintegrarem totalmente.

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Ilhas de Plástico

 

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Perante o jovem público Rui Garcia explicou que, devido ao movimento das águas dos rios e às correntes marítimas, “o lixo é depois acumulado em alto mar em ilhas de lixo, com uma extensão tão vasta que não é possível alcançar o extremo à primeira vista”.

Em declarações a O SETUBALENSE – DIÁRIO DA REGIÃO, Rui Garcia destaca que apenas através de “uma mensagem passada a estas gerações mais novas é possível mitigar os impactos da poluição nos rios e marés e salvar ecossistemas afectados por décadas de componentes de plástico”. Um momento em que, “para a sociedade é cada vez mais determinante criar parcerias de comunicação através de exposições como esta, com a campanha da Ocean Action”.

No território do concelho, em torno do Tejo, o autarca destaca “o trabalho que os escuteiros têm realizado com apoio directo na limpeza de praias e recolha de lixo. Um gesto que devia ser seguido por toda a população”.

 

Espaço interactivo

 

A entrada na exposição é feita através de um corredor de objectos de plástico por onde os visitantes têm que passar de forma a sentirem o efeito opressivo da acumulação do plástico no meio marinho. Mais à frente encontra-se um supermercado de plástico constituído por uma infinidade de objectos de uso diário, recolhidos nas acções de limpeza de praias realizadas no âmbito da campanha “Ocean Action”. Estes objectos estão organizados e etiquetados como se de um supermercado se tratasse, onde se pode visualizar a data de validade e o tempo de vida esperado de cada objecto no mar.

“Mar de Plástico” transforma o Moinho de Maré da Azenha um espaço ainda mais interactivo com a utilização de diferentes ferramentas de comunicação, alternando entre painéis com gráficos ilustrações, objectos artísticos feitos a partir de materiais reciclados e elementos multimédia, como vídeos e jogos lúdico-pedagógicos.

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