7 Maio 2024, Terça-feira
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Feira Festa pretende constituir-se enquanto “um dos maiores eventos da Margem Sul”

Certame da Quinta do Conde arranca esta sexta-feira com diversidade na programação cultural até 12 de Junho

 

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A 30.ª edição da Feira Festa da Quinta do Conde foi apresentada publicamente no sábado de manhã, no jardim interior do Mercado Municipal da Quinta do Conde. Depois de dois anos de interrupção devido à pandemia, o evento regressa esta sexta-feira,3, e decorre até 12 de Junho “com o melhor cartaz de sempre no mesmo local de sempre, na Rua Sacadura Cabral”.

Nas palavras de Sérgio Marcelino, presidente da direcção da Comissão Organizadora da Feira Festa da Quinta do Conde (COFFQC), “a anterior direcção não conseguiu realizar uma edição devido à pandemia e neste ponto honrámos os compromissos existentes, numa lógica de modernizar e melhor o evento”. Este é, no seu entender, “um dos melhores programas que a Feira Festa já teve, muito responsabilidade das autarquias e da Comissão Organizadora” e deseja que “sirva de exemplo para o futuro, no qual queremos transformar esta festa numa referência regional da nossa Península de Setúbal”.

O representante do Centro Cultural, Social e Recreativo A Voz do Alentejo destacou ainda os artistas que participam em cada uma das noites do certame, bem como as apresentações do movimento associativo local e uma proposta de fogo de artifício diferente “tendo em conta o respeito pela causa animal”.

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A Feira Festa, evento gratuito, tem sido durante mais de três décadas ponto de encontro e de afirmação da identidade da freguesia e pretende, no futuro, afirmar-se enquanto referência “para os munícipes do concelho mas também enquanto evento da Margem Sul. É muito mais que o somatório dos dias onde se realiza um conjunto de actividades culturais, é na verdade o retrato da freguesia e do seu crescimento”, tal como afirma Felícia Costa, vice-presidente da Câmara Municipal de Sesimbra e também membro activo na história da Feira Festa. “Acredito que no próximo ano a festa seja num espaço maior, mais acolhedor, sem os constrangimentos do tradicional local onde se realiza o evento, com mais lugares de estacionamento e mais visibilidade”, adiantou, partilhando a ambição de “projectar a Feira Festa, que nasce da vontade dos quintacondenses e do movimento associativo, indomável e inquebrável, como um dos grandes acontecimentos do nosso distrito”.

Para João Narciso, presidente da Assembleia Municipal de Sesimbra, os próximos dias marcam “o regresso da cultura, o regresso das festas” e o cartaz desta edição “contribuirá para um continuar de um esforço grande que tem sido feito rumo a uma maior unificação do nosso concelho, que precisa de todos de mãos dadas para levarmos cada vez mais longe este cantinho para o mundo e a Feira Festa, que vai além das fronteiras da freguesia e também do concelho, contribui certamente parte para esse desenvolvimento”.

 

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Movimento associativo é força do evento desde o primeiro momento

A manhã de sábado ficou igualmente marcada por um momento de homenagem a Afonso Esteves, “figura maior da COFFQC, um dos grandes dinamizadores do evento durante vários anos, falecido recentemente”, e pela comemoração do 15.º aniversário da criação da COFFQC, celebrado no dia 25 de Maio. 

“Que este aniversário seja uma mais valia para o enriquecimento do poder associativo da Quinta do Conde e de Sesimbra, ajudando a criar novas dinâmicas e mais pluralismo na nossa sociedade, lembrando mais uma vez o trabalho profícuo dos nossos antecessores que sem ele não era possível hoje estarmos aqui”, referiu Faustino Marques, do grupo inicial que constituiu a Comissão Organizadora em 2007, pelo então Grupo Cultural e Desportivo do Conde 2, hoje Centro Social, Cultural e Desportivo da Quinta do Conde.

Parte desta comissão organizadora há dez anos, Carlos Pólvora, presidente da Junta de Freguesia da Quinta do Conde, frisou o facto de “a Feira Festa, que é para o povo e emana do povo, sempre teve na sua génese o movimento associativo popular e benévolo” e enalteceu o facto de proporcionar “ao movimento associativo a demonstração das suas actividades culturais”, aproveitando para partilhar alguns números que ajudam a caracterizar a festa. Segundo o autarca, “durante as 30 edições estiveram presentes mais de 200 artistas e calcula-se que assistiram a estas festas mais de 200 mil pessoas”.

 

Livro compila história das várias edições

Durante o lançamento, foi ainda apresentado o livro “Feira Festa – Uma história com mais de 30 anos”, que guarda o registo histórico das várias edições. Editado pela Comissão Organizadora, reúne textos de Vítor Antunes, fotografias, programação e outros elementos e pode ser consultado, para além da versão em papel, online no site da festa. 

De acordo com Vítor Antunes, também presente na apresentação da obra, “recordar a génese da Feira Festa composta um exercício simultaneamente nostálgico e revelador da evolução que a Quinta do Conde tem observado e esperemos que nos 50 anos se faça um livro com muito maior conteúdo e muito melhor qualidade”. Esta edição será, também na sua perspectiva, “a melhor de todas. Desejamos que a Feira Festa extravase fronteiras e acreditamos que este evento pode vir a ser uma maior referência do que aquela que já é hoje”.

Da mesma opinião é Pedro Nobre, também membro da Comissão Organizadora, pela Rádio Quinta do Conde, que lembrou o trabalho “invisível” realizado durante a pandemia: “agora a Feira Festa já tem um site. Não houve evento presencialmente mas houve muito trabalho de retaguarda feito nos últimos dois anos que permite que este ano a festa aconteça como vai acontecer. É a melhor Feira Festa dos últimos 30 anos a nível artístico e que seja o primeiro de muitos assim, de viragem, seja a nível de artistas como a nível de espaço”.

O DJ Miguel Nogueira, que vai e apresentar as músicas do seu primeiro álbum Fases na Feira Festa, a 7, marcou presença na apresentação enquanto responsável pela animação musical.

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