7 Maio 2024, Terça-feira
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A luta em defesa dos interesses e dos direitos dos trabalhadores

Cresce a luta dos trabalhadores nos locais de trabalho na região de Setúbal. Os trabalhadores da Lisnave Yards lutam contra o regime de adaptabilidade, pela contratação de trabalhadores, contra a precariedade, por melhores condições de trabalho e por melhores condições das refeições; os trabalhadores da Ascenza lutam pela valorização das carreiras e salários, por horários dignos e contra as discriminações salariais; os trabalhadores da Lauak lutam pelo aumento dos salários e contra as discriminações salariais; os trabalhadores do BCP e do Santander Totta lutam em defesa dos postos de trabalho; os trabalhadores da Transtejo e da Soflusa lutam pelo aumento dos salários e pela admissão de trabalhadores; são alguns exemplos do desenvolvimento da luta dos trabalhadores pela valorização dos salários e pelo reforço dos seus direitos.

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As questões do aumento geral dos salários, incluindo do salário mínimo nacional para 850 euros e da eliminação das normas gravosas da legislação laboral são essenciais para responder aos problemas que afetam os trabalhadores e o povo e para o desenvolvimento e progresso do País. Questões que a par, da necessidade do reforço dos serviços públicos, em particular do Serviço Nacional de Saúde, do direito à habitação, de justiça fiscal, da garantia dos direitos de crianças e pais, da valorização de todas as reformas e pensões, foram recusadas pelo Governo PS.

Só não há Orçamento do Estado para 2022 porque o Governo não quis, portanto, a responsabilidade da atual situação é do PS e do Governo. Aliás, na intervenção do Primeiro-Ministro na Assembleia da República ficou muito claro que o PS quer eleições, por isso é que não há orçamento. Chegou mesmo a apelar a uma maioria absoluta, para não responder aos problemas estruturais do País e poder livremente assumir os compromissos com o défice e o grande capital, em prejuízo dos interesses dos trabalhadores e do povo.

Acusam o PCP de ser o responsável pela instabilidade política, mas os responsáveis pela instabilidade são o PS e o Governo quando recusam dar as respostas aos problemas que afetam os trabalhadores, o povo e o País. O Presidente da República é também um fator de instabilidade política ao anunciar a convocação de eleições antecipadas, quando a rejeição do orçamento não implica a demissão do Governo, nem a dissolução da Assembleia da República.

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É a ausência de resposta aos problemas que levam à crise e à instabilidade da vida dos trabalhadores e do povo e não as propostas do PCP. O que gera instabilidade são o agravamento das condições de vida dos trabalhadores, as desigualdades e as injustiças, os baixos salários, a precariedade, a destruição de postos de trabalho, as dificuldades no acesso à habitação, a fragilização dos serviços públicos.

A prioridade do PCP foi procurar garantir as soluções que a atual situação do País exige. Não se compreende que havendo meios e condições, sistematicamente propalados pelos membros do Governo, este opte por não adotar as respostas necessárias.

O compromisso do PCP é com a defesa dos interesses e dos direitos dos trabalhadores. Este é o caminho que vamos continuar, todos os dias ao teu lado!

Paula Santos
Deputada do PCP
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