A Polícia Judiciária de Setúbal continua a tentar localizar os suspeitos, que continuavam até ao fim desta terça-feira em parte incerta
A investigação pela PJ de Setúbal sabe que o conflito que culminou no homicídio de Miguel começou nas Festas Populares do Seixal com agressões com armas brancas entre os dois grupos. Os tiros foram disparados já fora do certame.
Miguel Soares, 19 anos, foi baleado dentro de um carro num ajuste de contas entre grupos rivais no Seixal a 26 de Junho e acabou por falecer no Hospital Garcia de Orta, em Almada, para onde os seus amigos o levaram.
A Polícia Judiciária de Setúbal continua a tentar localizar os suspeitos e vai seguir a pista da Festa Popular para tentar chegar a estes, que continuavam até ao fim desta terça-feira em parte incerta. A vítima foi atingida dentro do carro quando fugia com dois tiros nas costas e foi levada nesse mesmo carro para o hospital. Acabou por morrer.
Na origem do crime estará uma disputa entre dois grupos rivais de tráfico de droga, uma da Arrentela e outro da Quinta da Princesa, onde a vítima mortal residia. Os três rapazes que levaram Miguel Soares para o hospital, também eles vítimas da tentativa de homicídio pelo gangue rival, não sofreram ferimentos.
A vítima deu entrada no Hospital de Almada à 01h30 horas com dois ferimentos de bala nas costas e foi aqui que as autoridades tiveram conhecimento do crime. O jovem acabou por falecer no Bloco Operatório do Hospital Garcia de Orta.
Os amigos que o transportaram permaneceram no local, bem como a viatura, que tinha vários buracos provocados pelos tiros de que foi alvo. A Polícia Judiciária de Setúbal investiga o caso e a viatura foi recolhida para ser alvo de perícias.
