26 Junho 2024, Quarta-feira

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Greve dos trabalhadores da Izidoro no Montijo rondou os 70%

Greve dos trabalhadores da Izidoro no Montijo rondou os 70%

Greve dos trabalhadores da Izidoro no Montijo rondou os 70%

Profissionais fizeram aprovar moção onde exigem a reposição de direitos

 

A greve dos trabalhadores da fábrica Izidoro, no Montijo, por aumentos salariais e melhores condições de trabalho, teve uma adesão na ordem dos 70%, segundo fonte sindical.

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“A greve rondou os 70%. As linhas de produção mais importantes estiveram paradas”, disse em declarações à agência Lusa Marcos Rebocho, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria Alimentar (STIAC).

Os trabalhadores estiveram concentrados junto às instalações da empresa, na Avenida Olivença, no Montijo, distrito de Setúbal, e aprovaram uma moção onde exigem a reposição de direitos entre os quais o gozo do feriado de Carnaval, a negociação da contratação colectiva para a Indústria das Carnes, caducada desde 2016 e/ou a celebração de um Acordo de Empresa.

Na moção os trabalhadores exigem também aumentos salariais de 90 euros para cada trabalhador e o salário mínimo na empresa de 850 euros com efeitos a 1 de Janeiro de 2023, a actualização do subsídio de alimentação para sete euros diários, a actualização de cinco euros nas diuturnidades e o vencimento de novas diuturnidades bloqueadas com a caducidade do CCT.

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A garantia de 25 dias úteis de férias é outra das exigências assim como o aumento do tempo da pausa da manhã, a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais e o direito ao dia do aniversário do trabalhador ou dos filhos até 12 anos.

Segundo Marcos Rebocho cerca de 80% dos 150 trabalhadores da Izidoro recebe apenas o Salário Mínimo Nacional (SMN) e está há mais de uma década com um “subsídio de refeição de apenas 4,50 euros” pelo que reivindicam um aumento para seis euros diários.

Já em Fevereiro os trabalhadores da Izidoro realizaram uma greve de um dia por aumentos salariais, pela negociação do caderno reivindicativo para 2023 e por um acordo de empresa que o sindicato diz ter sido recusado pelo grupo Montalva, ao qual pertence a fábrica de transformação de carnes no Montijo.

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