Autarca aponta metas para presente mandato e recorda figuras alvo de distinção no território
O Dia do Município, assinalado no renovado salão nobre da Câmara da Moita, na última terça-feira, em plena realização das festas da vila e após dois anos da situação de pandemia, voltou a enaltecer muitas figuras que fazem e fizeram parte da vida do concelho. Carlos Albino, presidente da autarquia, lembrou que “preservar as nossas tradições é assegurarmo-nos de que o nosso passado jamais será esquecido, sem que isso nos impeça de seguir em frente”.
O autarca frisou que é com os olhos no futuro que o actual executivo pretende seguir o propósito de servir a população, proporcionando “as melhores condições para que possam permanecer aqui”. Para que “os nossos jovens desejem fixar-se no concelho da Moita e não necessitem de procurar casa ou emprego fora”, o edil realçou que uma das ambições passa por um trabalho diário e que este primeiro ano de mandato “exigiu de nós muita persistência para ultrapassar as adversidades que nos foram surgindo no caminho”.
O presidente afirmou que “estamos já [a] fazer caminho” e “a olhar para o futuro”, lembrando que os eleitos encontraram “muito trabalho por fazer, problemas que urgiam de solução” e que este “foi um início conturbado”, amenizado pelos trabalhadores da autarquia. Carlos Albino diz ter consciência de que é necessário “tempo para conseguirmos atingir a excelência nos nossos serviços, mas o nosso compromisso com a população, esse é inabalável”.
Durante a sua intervenção, Albino lembrou algumas das intervenções que estão previstas no território, nomeadamente, a construção de um pavilhão desportivo na Escola Secundária da Baixa da Banheira ou um “megaprojecto” que vai transformar a parte norte da Caldeira da Moita, envolvendo o Bairro da Fonte da Prata, numa “vasta área que se encontra ao abandono, num espaço paisagístico agradável”. Também o parque da Caldeira vai passar a integrar equipamentos e infra-estruturas “para recreio e lazer, havendo ainda a possibilidade de instalação de equipamentos hoteleiros”, adiantou.
O autarca socialista lembrou que a autarquia vai lançar, em breve, a aplicação de ocorrências Moita+Próxima, que permitirá aos munícipes e visitantes “comunicar de forma rápida e simples, situações anómalas identificadas no espaço público, a par da aplicação GeoMoia, que possibilitará a emissão automática de plantas de localização, minimizando as deslocações e os tempos de espera”.
Medalhas premeiam figuras do concelho pelo trabalho
A data ficou marcada por uma homenagem a muitas das figuras que já faleceram, mas que continuarão a fazer parte da memória de todos. É o caso de Leonel Coelho, considerado o “pai” da Feira do Livro de Alhos Vedros, e de Staline Jesus Rodrigues, pelo seu empenho e dedicação à vida da comunidade.
Durante a cerimónia, foi ainda recordado e premiado José Luís Nunes, pelo seu percurso na área da saúde, assim como o ex-presidente de Câmara, João de Almeida, pela sua dedicação à causa pública. Também o falecido Orlando Santos foi premiado pelos serviços distintos e meritórios realizados neste território.
Na ocasião foi ainda agraciado com uma medalha João de Brito Caiado, pelo seu percurso na área da saúde e ensino, bem como Izalindo Mira, que contribuiu para o desenvolvimento da práctica de eventos equestres que engrandecem a Moita.
Também o professor Vítor Duarte, pelo seu percurso na área do desporto e António Maria Beliz, pelo contributo para a valorização económica e social do concelho, foram agraciados com uma medalha nesta iniciativa, que brindou ainda a CACAV – Círculo de Animação Cultural de Alhos Vedros, com uma insígnia pelos serviços distintos e meritórios prestados à população.