30 Abril 2024, Terça-feira
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Acção de despejo deixa morador sem soluções à vista

Em situação de despejo e a sofre de um quadro psicológico fragilizado, um morador da Travessa Jorge Aquino nega sair da habitação em que reside há quatro anos

 

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Carlos Calheiros reside na Travessa Jorge Aquino, em Setúbal há cerca de 4 anos. Agora, depois do falecimento de um familiar que assegurava os pagamentos mensais da renda da sua casa, está numa situação de despejo para a qual os restantes familiares não vêm solução.

Eduarda Calheiros afirma que o irmão está com “perturbações mentais e que por isso não aceita a acção de despejo que está ser movida contra ele. Aliás, afirma que a casa é sua e não quer sair”.

Depois de ter recebido uma carta, com o aviso de que a partir do dia 21 de Fevereiro deveria entregar as chaves do imóvel, Carlos tem agora mais 5 cinco dias para sair.

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Segundo os familiares, Carlos recebeu a notificação de despejo “há cerca de um mês, no entanto não avisou ninguém, o que não permitiu termos o tempo necessário para agilizar a situação com a Segurança Social, ou qualquer outra instituição que possa ajudar”.

No momento, a família admite mesmo que, “a solução ideal seria o Carlos passar por um período de internamento, de modo a estabilizar psicologicamente e depois então ser encaminhado para uma instituição, ou habitação social. Sempre com acompanhamento diário”.

Uma solução que familiares e vizinhos identificam como “a única possível”. Em justificação alegam “não só devido a negação por parte do Carlos, sobre a posse da casa, mas também devido às condições em que vive, que neste momento já representam perigo para a saúde pública”.

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Neste contexto, família e vizinhos apelam para que, “o caso seja resolvido da forma mais célere possível junto da Segurança Social, de modo a garantir a segurança do Carlos e o seu acompanhamento futuro”.

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