26 Junho 2024, Quarta-feira

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Orçamento Municipal do Montijo para 2017 chumbado segunda vez

Orçamento Municipal do Montijo para 2017 chumbado segunda vez

Orçamento Municipal do Montijo para 2017 chumbado segunda vez

Com quatro votos contra, dois da CDU e outros tantos do PSD, os documentos previsionais para o próximo ano apresentados pela gestão PS foram novamente rejeitados

A oposição voltou a chumbar o Orçamento Municipal no valor  de quase 26 milhões de euros, apresentado pela gestão PS, em reunião do executivo camarário realizada esta quarta-feira, 7, nos Paços do Concelho.

Esta foi a segunda vez este ano que os documentos previsionais para 2017 foram submetidos a apreciação e votação. A CDU e o PSD mantiveram o sentido de voto anterior (desfavorável), inviabilizando assim a aprovação do orçamento, apesar de algumas alterações introduzidas pela gestão PS de maioria relativa.

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A CDU apontou a “falta de rigor” para justificar a votação contra, alegando ainda que a gestão socialista apresentou “um documento igual ao anterior”. Um documento que, considerou o vereador comunista Carlos Jorge de Almeida, não passa de “um folheto de propaganda eleitoralista”.

Nuno Canta, presidente da Câmara, defendeu porém que a maioria socialista “tudo fez” nas duas reuniões preparatórias com a CDU para poder contar com o voto de viabilização dos comunistas.

“A CDU não fez menhuma proposta. Pedimos sempre à CDU que apresentasse soluções. Não apresentou nenhuma”, atirou o socialista, acrescentando que “a CDU tentou justificar o injustificável.”

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Já o PSD, através do vereador Pedro Vieira, acusou Nuno Canta de ocultar documentação elaborada pelos serviços municipais. O socialista explicou que os referidos documentos “não são oficiais nem públicos”.

“São documentos de trabalho, que não têm de ser enviados ao vereador. Siga os procedimentos legais e obrigue o presidente da Câmara a entregá-los”, reforçou Nuno Canta, gerando-se uma discussão acesa entre o socialista e o social-democrata.

Recorde-se que o presidente da autarquia já havia considerado, na primeira vez que os documentos foram submetidos a votação, que o chumbo da oposição “coloca em causa a realização de investimentos ao abrigo do Portugal 2020, através do Pacto de Desenvolvimento e Coesão Territorial da Área Metropolitana de Lisboa e do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU)”.

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O socialista deu então como exemplos obras “como a Casa da Música Jorge Peixinho, o Jardim da Quinta das Nascentes, a reabilitação das Piscinas Municipais, a recuperação de escolas, a recuperação da Ermida de Santo António, a intervenção na Praça 1.º de Maio, a pedonização da Rua Miguel Pais e, ainda, o apoio e melhoria de infra-estruturas nos bairros mais desfavorecidos”.

Tal como no segundo ano de mandato, o Orçamento Municipal voltou assim a ser chumbado.

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