26 Junho 2024, Quarta-feira

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De novo as eleições

De novo as eleições

De novo as eleições

, Médico
22 Maio 2019, Quarta-feira
Mário Moura -
Mário Moura –
Médico

Faltam quatro dias para as eleições para o Parlamento Europeu.

Nas várias eleições idênticas nos outros anos , os portugueses primaram pela indiferença revelada pela abstenção de mais de sessenta por cento, aliás nos outros países as percentagens de abstenções não foram muito diferentes.

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Isto significa que as populações dos países que constituem a União Europeia não estão bem conscientes do interesse de tal eleição. Este ano esta abstenção é acompanhada pelo renascimento de partidos que , inclusivamente, são contra a existência da União.

E esta eleição surge num momento grave da vida que se vive, não só na Europa, mas em todo o mundo que está sofrendo as consequências duma transformação tecnológica tão forte que está modificando maneiras de ser e de comportamentos dos cidadãos.

Entre nós essas tendências anti europeias não são ainda muito significativas mas noutros países assistimos mesmo a quem queira abandonar União, ao aparecimento de partidos ultra nacionalistas e alguns em que os governos não seguem as regras que estruturam a Europa Unida.

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Iremos assistir ao paradoxo de aparecer no Parlamento  Europeu um grupo abertamente anti europeu e anti democrático, lançando certamente a confusão no funcionamento da União.

Em boa verdade, entre nós a campanha tem sido muito pouco pedagógica e – parece – a demonstrar uma grande preocupação com as eleições para a nossa Assembleia da República que se efetuarão pouco tempo depois.

Ora esta aparição na nossa Europa de correntes ultra nacionalistas e até fascizantes fazem-nos lembrar os conflitos armados  que há umas décadas ceifaram milhões de vidas e arrasaram cidades – será que os adeptos desses movimentos esqueceram essas consequências das duas últimas grandes guerras?

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São os seniores dos países , que viveram esses horrores, que têm a obrigação de chamar a atenção não só à juventude mas essencialmente aos que estão na força da vida e que estão presentemente na direção dos destinos políticos dos paises desta Europa.

Já não há muito tempo para ensinamentos e pedagogias por isso compete aos seniores “empurrar” o maior numero possível de cidadãos em idade de votar para que não fiquem em casa ou saiam para descansos nas praias, mas que não se esqueçam deste dever cívico que é votar – neste caso para um Parlamento Europeu onde é necessário que se viva um europeísmo vibrante que significa paz e fraternidade.

E há tantas ameaças à sobrevivência do nosso planeta, não só de conflitos armados, mas de esgotamento das riquezas naturais exploradas com o pensamento exclusivo em enriquecer, e duma verdadeira intoxicação de detritos no mar e em terra, e de alterações da atmosfera que ameaçam a sobrevivência de muitas espécies e – não o esqueçamos – da nossa própria vida humana.      Se se quer modificar este destino negro , um passo pode ser dado dentro de dias votando para um Parlamento que represente os cidadãos desta Europa em que vivemos.

Digamos NÃO à abstenção !

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