Estabelecimento vai abrir no inicio de Setembro, no edifício da recém encerrada loja da Palloram, na rua Álvaro Castelões
Neste sábado foi interrompida uma história com 68 anos, depois da pastelaria Capri ter fechado portas nas instalações que todos conhecem, desde 1957, no Largo da Misericórdia, em Setúbal. Este estabelecimento vai mudar de morada, movendo-se apenas cerca de 50 metros para o edifício da recém encerrada loja da Palloram, na rua Álvaro Castelões, sendo que a mudança vai demorar cerca de dois meses, estando previsto que esta seja efectivada no início do mês de Setembro.
Em declarações recentes a O SETUBALENSE, Nuno Costa, gerente e proprietário da Capri, explicou que a decisão de mudar de local não se deveu a um questão estratégica, visto que a primeira opção seria sempre continuar no mesmo local, mas antes devido a uma imposição inesperada dos proprietários do edifício.
“Há cerca de seis meses fomos surpreendidos por uma proposta de renovação do contrato por parte do senhorio que, para além do aumento de renda, impunha um contrato de dois anos de duração findos os quais teríamos de abandonar as instalações”.
Quando este cenário foi apresentado o empresário optou por arranjar alternativas no imediato de forma a “acautelar o nome e a marca da Capri” mas, essencialmente, para “garantir o futuro a longo prazo dos 15 empregados”.
Ainda assim, apesar do contratempo, Nuno Costa afirmou estar satisfeito com a alternativa encontrada. “Com alguma felicidade encontrámos um espaço muito bom, com muito potencial e que permite que nos mantenhamos na Baixa da cidade. Isso era algo muito importante para nós”.
Confessou que, no imediato, o único ponto “menos positivo”, está no facto de “deixar de ter esplanada”. Ainda assim confia que “a maior lotação interior irá permitir atender o mesmo numero de clientes ou até mais”, por se tratar de uma área que compreende r/c e 1.º andar.
O empresário esclareceu também que, por motivos puramente logísticos, a mudança efectiva só poderá ser concretizada no início do mês de Setembro. Nuno Costa deixou ainda a promessa que a “tradição familiar e a essência” da Capri se irão manter. “Rigor, qualidade e atendimento, estas são as mais-valias que temos e com as quais iremos certamente continuar a crescer e a satisfazer os nossos clientes”, atirou.
