Autarcas e população do Seixal voltam a marchar para tirar o Hospital do papel 

Autarcas e população do Seixal voltam a marchar para tirar o Hospital do papel 

Autarcas e população do Seixal voltam a marchar para tirar o Hospital do papel 

Há cerca de 15 anos que esta unidade hospitalar está prometida. Começou como governo de José Sócrates e já vai em Luís Montenegro

É já este sábado que autarcas e população realizam mais uma Caminhada e Corrida a reivindicar a construção do Hospital no Seixal. É às 19h00, deste dia 13, em que a zona ribeirinha do Seixal volta a ser percorrida, numa organização do poder local e do Núcleo do Sporting Clube de Portugal do Seixal, que todos os anos, alerta para a necessidade de construir um hospital que está no papel desde 2009, quando foi prometido.

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Com o lema “A correr ou a caminhar, vamos estar todos juntos pela construção do hospital no Seixal”, esta marcha “é uma grande manifestação popular, participando nela ou apoiando-a na sua chegada”, comenta Paulo Silva, presidente da Câmara do Seixal.

Com partida no Parque Urbano da Quinta dos Franceses, o ponto de chegada, tanto da Caminhada como da Corrida, é no Núcleo do Sporting Clube de Portugal do Seixal. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até ao dia da corrida e caminhada. Para a caminhada, de três quilómetros, a inscrição é através do preenchimento de um formulário online, para a corrida são cinco quilómetros e a participação deve ser registada através do email: inscricoes.atletismo@cm-seixal.pt. “A quem se inscrever até 10 de Julho está garantida a oferta de brinde de participação”, promete a organização.

O levantamento de brinde de oferta será entre as 16h00 e as 18h30, no local da partida da corrida e caminhada, no Parque Urbano da Quinta dos Franceses, junto ao barco-restaurante “Lisboa à Vista”.

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“O hospital no Seixal assume-se como a grande prioridade do município que, há muitos anos, reclama junto do Governo a construção deste equipamento”, lembra a Câmara do Seixal, e aponta que o Hospital Garcia de Orta, em Almada, “há muito está em ruptura e sem capacidade de dar resposta à população da sua área de influência”.

Em nota de Imprensa, a autarquia lembra que a promessa do Hospital no Seixal começou com o governo PS de José Sócrates em 2009. De facto, chegou a ser assinado um acordo para a construção deste equipamento entre a então ministra da Saúde, Ana Jorge, e o presidente da Câmara do Seixal, que naquela altura era Alfredo Monteiro.

Em Dezembro de 2015, com o primeiro-ministro socialista António Costa, após um abaixo-assinado com mais de oito mil assinaturas, foi aprovada uma resolução da Assembleia da República para a construção urgente deste equipamento.

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No Orçamento do Estado para 2017, foi inscrita a verba de 10 milhões de euros para relançar o projecto e o concurso, tendo sido mesmo noticiado o seu arranque em Julho de 2017. Só em Junho de 2018, com a assinatura de uma nova adenda ao acordo inicial, em que a Câmara Municipal do Seixal assumiu os custos da construção das acessibilidades, na ordem dos 3 milhões de euros, foi possível lançar novo concurso.

Em 2019 o governo, ainda de António Costa, anuncia novo adiamento e assume que, durante o primeiro trimestre de 2023, apresentaria o projecto de execução para posterior lançamento do concurso para a sua construção.

Em 2024, agora com o Governo AD liderado por Luís Montenegro, o projecto de execução ainda espera a revisão a que a lei obriga, aguardando-se definição da entidade que, após a extinção da ARS-LVT, assumirá esta competência. “Presume-se como inevitável novo atraso e incumprimento dos prazos anunciados pelo Governo”, refere a autarquia.

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