26 Junho 2024, Quarta-feira

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Vitória FC: Plano de recuperação do clube admitido à apreciação dos credores

Vitória FC: Plano de recuperação do clube admitido à apreciação dos credores

Vitória FC: Plano de recuperação do clube admitido à apreciação dos credores

|Chumbita Nunes

Assembleia de credores foi unânime. Todos aceitam analisar a proposta da direcção do Vitória

A assembleia de credores do Vitória Futebol Clube aprovou esta terça-feira a admissão a apreciação do plano de recuperação elaborado pela direcção presidida por Carlos Silva.

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Os credores, que tinham de votar entre a liquidação do clube e a admissão do plano, optaram claramente, com todos os presentes a aceitarem analisar a proposta de viabilização. A votação favorável foi unânime. Desde a Parvalorem aos trabalhadores, passando pelo Instituto de Segurança Social e Autoridade Tributária, não houve qualquer credor a opor-se à admissão do plano.

O representante da Autoridade Tributária, o procurador do Ministério Público (MP), Fernando Jacob, frisou, no entanto, que o voto favoravel nesta fase “não é nenhum compromisso de votação futura”. Ou seja, a AT aceita que o plano passe à fase de apreciação mas isso não quer dizer que vote a favor na decisão final.

De acordo com os autos, citados pela juiza Elsa Abrantes, do Juizo de Comércio do Tribunal de Setúbal, que presidiu à audiência, a divida do Vitória clube ascende a 21,3 milhões de euros.

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A juiza informou que a audiência para a votação do plano de recuperação só será agendada “a partir de Setembro” uma vez que ainda tem de ser dado prazo para que os credores possam impugnar a lista definitiva de titulares de créditos e entretanto metem-se as férias judiciais.

“Não faço a maldade de marcar [a assembleia de credores] para um colega de turno”, disse Elsa Abrantes, explicando que, embora este seja um caso classificado como urgente, “não há ninguém preso” nem qualquer razão que impeça que se espere mais um mês.

A decisão dos credores do clube, esta terça-feira, foi, na forma, muito idêntica à decisão de ontem dos credores da SAD, que também aprovaram a admissão do plano de recuperação da Sociedade Anónima Desportiva.

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A situação das duas entidades é, no entanto, muito distinta. A SAD tem uma divida superior a 40 milhões e praticamente não tem património. Já o clube, que tem uma divida de 21,3 milhões, tem ainda vários activos.

As próximas audiências, tanto do clube como da SAD, em que os credores vão votar os planos de recuperação, já não serão no Auditório Municipal de Setúbal. Vão realizar-se no Tribunal de Setúbal.

NR: Fotografia alterada às 15h25

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