Três exposições contam a cidade desde o antigamente até visões futuras

Três exposições contam a cidade desde o antigamente até visões futuras

Três exposições contam a cidade desde o antigamente até visões futuras

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Fotografia, projectos de requalificação do território e uma terceira mostra sobre moldes de carpintaria até Março na Casa da Cidade

A Almada das pessoas, dos tempos passados e primeiros dias da Liberdade conseguida com a Revolução de Abril, a expressão artística, os bailes das colectividades e o mundo do trabalho; ‘memórias’ que chamam outras memórias fotografadas e agora patentes ao público numa selecção de 68 imagens do fotógrafo Júlio Pereira Diniz, no Museu de Almada.

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Dos nove mil negativos do espólio municipal, resulta assim a exposição “Esta é a Cidade e é Bela. A Almada de Júlio Diniz”, que está patente no espaço também designado por Casa da Cidade até 23 de Março de 2024.

“O sentimento que ali está, em cada fotografia, é muito próprio aqui na cidade. Não é só a humanidade, é o sentimento desta comunidade captado naquele momento próprio”, num dado tempo “histórico que, por ser tão especial, se torna eterno”, comentou a presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, que esteve na inauguração desta mostra, ao fim da tarde.

Este acervo do fotógrafo almadense conhecido por Júlio Diniz (1925 -2006), todo ele a preto e branco, acompanha as mudanças urbanísticas e sociais da cidade posteriores ao Plano de Urbanização de Almada, em 1946, e termina com os movimentos sociais e políticos do período de consolidação do sistema democrático em Portugal.

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Esta é uma das três exposições que vão estar na Casa da Cidade até ao próximo ano, no pavilhão por cima da sala onde foi inaugurada, também na quinta-feira, a mostra “Almada, Lugares de Projecto”, que resulta da mostra de projectos de alunos do Mestrado em Urbanismo Sustentável e Ordenamento do Território da NOVA FCT.

São projectos que incidem sobre praticamente todo o concelho de Almada, apontando o que existe e avançam com propostas com o objectivo de recriar lugares. “As cidades são seres vivos”, sublinhava Inês de Medeiros.

O que está à vista do público é o ‘traço’ projectado de dois em dois anos por vários alunos, alguns deles vindos bem longe de Almada, que mergulham no território, investigam a apresentam propostas.

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“Muitas das ideias são absolutamente fascinantes e algumas até correspondem a velhos sonhos dos almadenses”, refere a autarca que olha as cidades como lugares que, “por vezes, podem parecer caóticos, mas onde se criam sistemas de organização interna”.

Depois de expressar a sua satisfação pela evolução que o Museu da Cidade tem revelado nos últimos anos, Inês de Medeiros referiu-se à terceira mostra, inaugurada no mesmo dia e com o mesmo período de abertura ao público, como algo de menos comum de ser dado a exposição.

No espaço “Conta-me Histórias”, no piso térreo do museu, estão agora um conjunto de peças, que sendo menos conhecidas, são dotadas de valor ilustrativo de histórias de vida e trabalho, da memória colectiva de Almada. É a exposição é dedicada à arte da carpintaria.

Os Paços do Concelho de Almada, depois de requalificados “estão agora cheios e moldes maravilhosos nas paredes”, expressou Inês e Medeiros. Destaca a autarca, que estes moldes além de bonitos, mesmo em repouso, fazem alusão ao trabalho”.

Além das três exposições, a Casa da Cidade vai receber encontros e debates sobre o território de Almada.

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