5 Julho 2024, Sexta-feira

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Trabalhadoras de instituição de apoio a idosos na Charneca de Caparica exigem salários em atraso

Trabalhadoras de instituição de apoio a idosos na Charneca de Caparica exigem salários em atraso

Trabalhadoras de instituição de apoio a idosos na Charneca de Caparica exigem salários em atraso

Dirigente sindical diz que as trabalhadoras estão há vários anos a receber salários em prestações

 

As trabalhadoras da Comissão Unitária Reformados Pensionistas e Idosos da Charneca, em Almada, estiveram ontem em greve para exigir o pagamento integral do salário de Dezembro e do subsídio de Natal em falta.

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Fernando Pais, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), estimou que a adesão à greve de 24 horas foi na ordem dos 100%, tendo sido, contudo, garantidos os serviços mínimos de apoio domiciliário que realizam aos utentes.

A finalidade da greve, explicou em declarações à Lusa, é exigir o pagamento na íntegra do salário de Dezembro e o pagamento do subsídio de Natal em falta.

As trabalhadoras da instituição, acrescentou o dirigente sindical, veem-se há vários anos confrontadas com o pagamento do salário em prestações, embora a instituição receba da Segurança Social e dos utentes.

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“Estamos a 24 de Janeiro e estas trabalhadoras ainda não receberam o salário de Dezembro e o subsídio de Natal”, disse.

Segundo o sindicato, devido a esta situação as trabalhadoras e suas famílias estão a passar dificuldades várias, nomeadamente no pagamento de serviços essenciais, como a água ou a electricidade, ou no pagamento das rendas de casa.

Para o CESP o que se impõe é que a instituição, respeite e cumpra as suas obrigações legais para com quem todos os dias dá o seu melhor, pagando as remunerações aos trabalhadores na totalidade no final de cada mês, bem como o pagamento imediato do subsídio de Natal em falta.

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A Lusa tentou contactar a Comissão Unitária Reformados Pensionistas e Idosos da Charneca para um balanço do impacto da greve das trabalhadoras no funcionamento dos serviços, mas até ao momento não foi possível.

GC

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