“O Homem-Almofada” está em palco entre hoje e 7 de Dezembro. Uma obra visceral e psicológica entre o humor negro e tensão dramática
A peça “O Homem-Almofada”, pelo Teatro da Terra, estreia hoje, 3 de Dezembro, e vai estar no palco do Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal até ao seguinte dia 7, de terça-feira a sábado, com início à 21h00. O espectáculo, inspirado na obra literária “The Pillowman”, de Martin McDonagh, é destinado ao público adulto, e tem por base uma narrativa sóbria e intrigante que explora a relação entre a arte, a moral e o livre-arbítrio.
Descreve a companhia de teatro residente no Seixal que, “segundo o autor, ‘O Homem-Almofada’ é uma obra visceral e psicológica que combina humor negro e tensão dramática, desafiando o público a reflectir sobre a natureza da arte e da violência”.
A convidar o público para mais uma criação do Teatro da Terra, companhia fundada pela actriz Maria João Luís, e o profissional das artes dos espectáculos Pedro Domingos, e que “está na vanguarda das criações artísticas para o público adulto e juvenil”, o presidente da Câmara do Seixal, Paulo Silva, comenta que a peça que sobe hoje ao palco “é uma criação artística que foge aos padrões convencionais, levantando questões sobre o poder da narrativa, as consequências das nossas criações e até que ponto somos responsáveis pelo que escrevemos ou imaginamos”.
De acordo com a sinopse deste espectáculo, a história passa-se num estado totalitário não especificado e sobre Katurian, um escritor de contos macabros e violentos. Katurian é levado para um interrogatório, após uma série de assassinatos de crianças que imitam as tramas das suas histórias. Ao longo da peça, Katurian é confrontado pelos detectives Tupolski e Ariel, que tentam extrair uma confissão sobre os crimes.
Durante o interrogatório, Katurian revela detalhes sobre a sua vida, incluindo a infância perturbadora com os abusos dos pais e a relação com o irmão, Michal, que tem uma deficiência mental.
Com encenação de Miguel Sopas, em palco vão estar Francisco Vistas, João Araújo, João Tempera e Marcantonio del Carlo.