27 Junho 2024, Quinta-feira

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Serviços municipais passam para antigo Lidl

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Obras de reabilitação do futuro equipamento arrancam em Janeiro

O concurso para a reabilitação do edifício ocupado anteriormente pela superfície comercial LIDL, na Quinta da Lomba, freguesia de Santo André, que a partir de Junho do próximo ano vai acolher os serviços municipais que se encontram a funcionar no Nicola, já foi concluído, iniciando-se as obras “a partir de 4 de Janeiro”, revelou a O SETUBALENSE o vereador Rui Braga, responsável pelo pelouro das Obras Municipais da Câmara do Barreiro.

“O espaço do Nicola não tem o enquadramento legal necessário, nem condições de trabalho para termos ali localizadas as oficinas, sendo um espaço que está totalmente desajustado e com défices estruturais graves, desde há anos”, lembra. Após o início dos trabalhos, o autarca sublinha que irá seguir-se um período de quatro meses de obras de adaptação da nova localização, para que tudo “fique em condições para podermos realizar a transferência destes serviços”.

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Rui Braga acredita que, entre os meses de Maio e Junho, a autarquia vai conseguir concluir a intervenção, para poder iniciar a mudança para o novo espaço, com excepção da frota que será deslocada para as oficinas dos Transportes Colectivos do Barreiro, numa “lógica de economia de escala, dado que a mesma, à semelhança dos trabalhadores, irá ficar concentrada naquela área”, adianta.

O futuro equipamento, com uma área de 3500 metros quadrados, acolherá não apenas “os serviços de pintura, carpintaria, serralharia e trânsito”, mas também o próprio Serviço Municipal de Protecção Civil. “Vamos poder ter finalmente uma sala de controlo municipal nas instalações operacionais da câmara, com todos os requisitos que estas especialidades exigem”, afirma, contando ainda com a criação de um avançado exterior para este serviço.
“Não só vamos dividir o espaço, como criar gabinetes para regular o funcionamento dos serviços, em conformidade com a lei”, acrescenta.

Recorde-se que o município estabeleceu um contrato de arrendamento com a superfície comercial em causa, em 2018, por um valor mensal de 8900 euros, com opção de compra, com vista à aquisição posterior do edifício. De acordo com o autarca, as rendas relativas aos três primeiros anos poderão vir a ser “descontadas a 100 por cento”, caso a câmara avance com a aquisição do imóvel.

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A ideia é dotar o município no futuro de um novo equipamento, no valor de três milhões de euros, adaptado às necessidades técnicas dos serviços operacionais da autarquia, rentabilizando o investimento já concretizado pela unidade comercial.

Destino dos terrenos do Nicola em aberto

Apesar de ainda não ter sido tomada a decisão de compra daquele espaço, Rui Braga frisou que o assunto será oportunamente discutido em reunião de câmara. O destino a dar aos terrenos do Nicola, por sua vez, ainda está em aberto, numa discussão considerada relevante “que terá de ser feita por todos, porque o espaço está localizado, geograficamente, próximo do centro do Barreiro, tem muito valor e deverá contribuir para o desenvolvimento colectivo, servindo os interesses da cidade”, defende.

Até ao mês de Junho, a autarquia conta finalizar o plano de transferência dos serviços, de forma a minimizar os transtornos resultantes da referida deslocalização. Recorde-se que há cerca de dois anos, a Assembleia Municipal do Barreiro considerou que esta solução colocaria “um ponto final num gravíssimo problema que se arrastava há décadas, condenando dezenas de operacionais a trabalhar em condições deploráveis e diminuindo a capacidade de resposta do município”.

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