26 Junho 2024, Quarta-feira

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Restaurante “O Quintal” encerra portas e deixa uma dezena de trabalhadores sem salário

Restaurante “O Quintal” encerra portas e deixa uma dezena de trabalhadores sem salário

Restaurante “O Quintal” encerra portas e deixa uma dezena de trabalhadores sem salário

Espaço encerrou a 9 de Janeiro e não voltou a abrir portas. Fonte revelou que não foram pagos os salários de Dezembro

 

O emblemático restaurante setubalense “O Quintal” voltou a não abrir portas esta segunda-feira, neste que foi já o sexto dia consecutivo de encerramento do espaço. Na entrada do estabelecimento situado na Avenida Manuel Maria Portela, em Setúbal, pode ler-se “em manutenção”, num aviso que os trabalhadores dizem não corresponder à verdade.

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Ao que O SETUBALENSE conseguiu apurar o restaurante encerrou permanentemente a 9 de Janeiro, último dia em que esteve ao serviço dos seus clientes. No dia seguinte os cerca
de dez trabalhadores de “O Quintal” reuniram com os responsáveis e um advogado tendo estes comunicado o fecho do espaço, justificando que não existiam condições para que este mantivesse a sua actividade.

A mesma fonte revela que os trabalhadores estão ainda à espera de receber o vencimento do mês de Dezembro e os 10 dias deste mês de Janeiro que ainda trabalharam. Estes não terão recebido também ainda a carta de despedimento.

A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) já tem conhecimento do caso e aconselhou aos trabalhadores que recorressem ao Tribunal do Trabalho. O SETUBALENSE tentou contactar os proprietários do estabelecimento para apurar mais informações sobre este encerramento e as origens do mesmo, mas até ao fecho desta edição não houve qualquer resposta.

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Em Abril do ano passado o nosso jornal noticiou que o restaurante sadino, que opera num edifício construído em 1984, estava à venda por quase 3 milhões de euros. A informação era de que, com a compra, o novo proprietário iria não só poder usufruir de um espaço com cerca de 700 m2, bem como de “todo o recheio, balcão e máquinas”.

À época o site de uma agência imobiliária que estava a tratar do negócio elogiava o local por primar “pela sua traça rústica e tradicional de Portugal”, além da “excelente localização e estado de conservação, a qualidade, e o detalhe dos seus acabamentos, a sua distribuição funcional e harmoniosa, a escolha de materiais que primam pela excelente qualidade, os pormenores construtivos”.

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