Dados do INE apontam números inferiores à média nacional. A região registou um crescimento real do Produto Interno Bruto de apenas 1,2%, menos quatro décimas do que a média do País (1,6%). Alentejo apresentou um resultado de 1,4%
A Área Metropolitana de Lisboa, onde está inserida a região de Setúbal, foi a que menos cresceu economicamente em 2015, ao registar um acréscimo real do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 1,2%, valor inferior à média do País (1,6%). De igual modo, também o Alentejo – onde se incluem os municípios de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines, que completam o distrito de Setúbal –apresentou resultado idêntico, mas ligeiramente superior com um crescimento de 1,4%.
Os dados foram revelados na sexta-feira, 16, pelo Instituto Nacional da Estratística (INE), que aponta, por outro lado, a Região Autónoma da Madeira como aquela que registou um ligeiro decréscimo (-0,1%) do PIB em termos reais.
Em sentido inverso, a região do Algarve foi a que mais cresceu no ano transacto, tendo registado um acréscimo real do PIB de 2,7%.
De acordo com os resultados preliminares das Contas Regionais de 2015, o Algarve (2,7%), mas também o Norte e o Centro (ambos com 1,9%), assinalaram acréscimos reais do PIB superiores à média nacional de 1,6% no referido período.
Segundo o INE, para o acréscimo real do PIB no Algarve, Norte e Centro “contribuiu decisivamente” o aumento do VAB [Valor Acrescentado Bruto] dos ramos do comércio, transportes, alojamento e restauração. “O crescimento nas regiões Norte e Centro foi igualmente influenciado pelo crescimento do VAB da indústria e energia, ramo com especial relevância nestas regiões.”
Em termos reais, sublinha ainda o INE, “estima-se que todas as regiões tenham registado crescimento do PIB”, excepção feita à Região Autónoma da Madeira, que “apresentou um ligeiro decréscimo” deste agregado.