A Raríssimas – Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras vai ter o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para enfrentar as suas “necessidades mais urgentes e críticas”, anunciou a instituição sediada na Casa dos Marcos, na Moita.
A direcção da Raríssimas “tem activamente desenvolvido esforços no sentido de procurar, junto de organismos públicos e privados, soluções que viabilizem a continuidade e consolidação dos serviços” que presta, afirmou a entidade em comunicado.
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é parceira da Raríssimas e já prestou a ajuda no passado. A sua decisão de atribuir um apoio financeiro à associação é, segundo a direcção da Raríssimas, “o reconhecimento da importância do trabalho desenvolvido junto das pessoas com doenças raras e respectivas famílias”.
Estão também a decorrer conversações entre a Raríssimas e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para o estudo de possíveis formas de cooperação entre as duas entidades, acrescenta o mesmo documento.
Após o escândalo que levou à destituição da antiga presidente, Paula Brito da Costa, que foi constituída arguida, a nova responsável da Raríssimas, Margarida Laygue, que tomou posse em Fevereiro, já tinha apelado, em conferência de imprensa, a ajuda dos portugueses, principalmente dos mecenas, para salvar a instituição.