PSD intensifica contactos para ter Pedro Santos como cabeça-de-lista no Montijo

PSD intensifica contactos para ter Pedro Santos como cabeça-de-lista no Montijo

PSD intensifica contactos para ter Pedro Santos como cabeça-de-lista no Montijo

O presidente da administração da União Mutualista está a ponderar o convite e já apresentou aos social-democratas uma condição para aceitar o desafio

A possibilidade do independente Pedro Santos, que preside ao Conselho de Administração da União Mutualista Nossa Senhora da Conceição, vir a ser cabeça-de-lista pelo PSD à Câmara Municipal do Montijo, nas próximas autárquicas, ganhou força nos últimos dias.

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Os social-democratas intensificaram, recentemente, os contactos junto do montijense, que, para já, não fecha a porta à hipótese de vir a encabeçar a candidatura do partido laranja, conforme deixou implícito, quando questionado por O SETUBALENSE. “Não confirmo nem desminto”, disse Pedro Santos, que se escusou a adiantar mais comentários.

Ao que O SETUBALENSE conseguiu apurar, o principal motivo pelo qual ainda não houve “fumo branco” entre as duas partes prende-se com uma pretensão do responsável da Mutualista: Pedro Santos defende que a candidatura do PSD deve ser respaldada numa coligação com, pelo menos, outra força político-partidária, de forma a permitir discutir, sem reticências, uma vitória nas eleições.

Ora, se fora da equação ficam logo à partida PS e CDU, por todas as razões conhecidas e mais uma – quer uns quer outros já apresentaram candidato (Ricardo Bernardes e Luís Franco, respectivamente) –, e sendo ainda também conhecida a posição desinteressada da IL em relação a acordos pré-eleitorais deste tipo, resta um único partido que, actualmente, preenche os requisitos de Pedro Santos: o Chega, que se estreou em eleições autárquicas em 2021 e foi, no Montijo, a quarta força mais votada, resultado ao qual se soma o êxito agora alcançado nas legislativas, sobretudo, no concelho montijense.

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E é precisamente aqui que pode esbarrar o entendimento entre PSD e Pedro Santos, já que quer o “não é não” de Luís Montenegro quer o actual e reforçado posicionamento de André Ventura deitam completamente por terra uma eventual coligação, mesmo que autárquica, entre os dois partidos.

A porta laranja está aberta ao montijense desde, pelo menos, Março passado, quando os social-democratas o sondaram, tal como fizeram a Fernando Seara, Jorge Bacelar Gouveia e Ricardo Pereira, conforme noticiado então por O SETUBALENSE. Daí para cá, Luís Montenegro cruzou-se com Pedro Santos num almoço da comitiva da AD, no passado dia 7, que decorreu no Lar Montepio, da União Mutualista Nossa Senhora da Conceição, na sequência de uma acção de campanha eleitoral realizada nessa manhã em Setúbal.

Os últimos resultados eleitorais, nas legislativas, que vieram aportar um novo “élan” ao PSD, e a disponibilidade do partido para reforçar o financiamento à campanha a fazer no Montijo são factores vistos, internamente, como passíveis de levar o montijense a aceitar o desafio.
O executivo da Câmara do Montijo é composto por três elementos do PS, dois eleitos pela coligação PSD/CDS/Aliança e outros dois eleitos pela CDU.

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