PSD exige extinção da Transportes Metropolitanos de Lisboa

PSD exige extinção da Transportes Metropolitanos de Lisboa

PSD exige extinção da Transportes Metropolitanos de Lisboa

Concelhia laranja diz que a empresa é “uma orgia de despesa pública” suportada com os impostos de todos

 

O PSD do Montijo exige a extinção da Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) e que as competências da empresa regressem ao domínio da Área Metropolitana de Lisboa (AML) e aos municípios que a compõem.

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É a resposta da estrutura local social-democrata à sucessão de problemas registados desde a implementação da nova rede de transportes públicos rodoviários da Carris Metropolitana, no passado dia 1, nos concelhos de Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal, servidos pela operadora Alsa Todi.

Em comunicado, a concelhia laranja liderada por João Afonso – vereador na autarquia montijense sem pelouros – classifica de “miserável” o serviço prestado no transporte de passageiros e lembra os constrangimentos sentidos: “Horários e rotas desajustados, incumprimento de horários, autocarros sem capacidade, problemas com a bilhética, falta de informação, falta de motoristas, entre outros”. Ao mesmo tempo, os social-democratas responsabilizam o Partido Socialista pela criação da TML, encarregada de gerir o processo.

“À boa maneira socialista criaram mais uma empresa pública para fazer aquilo que deveria ser feito pelos municípios e pela AML”, considera o PSD, que até vai mais longe nos reparos. “Mais empresas públicas, mais cargos, mais assessorias, mais empregos para os amigos, mais despesa e mais impostos pagos pelos portugueses para suportar esta orgia de despesa pública. A empresa TML gasta por ano quase 3.3 milhões de euros em ordenados, emprega 69 pessoas, com um orçamento de cerca de 55 milhões de euros”, dispara a concelhia montijense do PSD.

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Os social-democratas desafiam ainda os os municípios e a AML a assumirem “imediatamente responsabilidades”.

O SETUBALENSE tentou registar a reacção do presidente da concelhia socialista, Nuno Canta, mas até ao momento não obteve resposta.

A nova rede de transportes públicos rodoviários começou a operar no passado dia 1 apenas nos concelhos de Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal, que integram a Área 4. No dia 1 de Julho entra ao serviço na Área 3, nos concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra. Para este dia está também previsto o arranque da operação nas restantes duas áreas (1 e 2), que englobam os concelhos da AML localizados na margem norte do Tejo. O adiamento, porém, nestas duas áreas áreas foi equacionado face à falta de autocarros suficientes por parte dos respectivos operadores para poderem garantir o serviço.

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