A autarquia e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa vão assinar acordo com vista ao tratamento museológico do espólio municipal
Será assinado um protocolo entre o município do Montijo e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, com vista ao tratamento museológico do espólio municipal do Maestro Jorge Peixinho, revelou a autarquia. Esta decisão foi tomada após ter sido aprovada, por unanimidade, em reunião pública no passado dia 28 de Dezembro.
O maestro Jorge Peixinho (1940-1995) foi um dos mais importantes compositores portugueses do século XX, tendo um papel fundamental na actualização do panorama musical do país entre 1961 e meados da década de 80, não apenas da sua actividade criatividade, mas também enquanto divulgador, ensaísta e intérprete, de acordo com a edilidade montijense.
A autarquia aldeana explicou, em comunicado de Imprensa, que o seu arquivo pessoal “traduz-se num legado de enorme complexidade e valor” que importa tratar e divulgar, uma vez que existe um interesse mútuo, tanto da autarquia como da universidade, em estabelecer relações de cooperação, de longo prazo, no campo dos “estudos integrados, inventário, salvaguarda, preservação e divulgação do património histórico-artístico, realização de estágios e trabalhos académicos”.
Os esforços conjuntos das entidades visam a “valorização do acervo patrimonial e artístico municipal do Maestro Jorge Peixinho”, explica o município, garantindo que pretende, simultaneamente, “proporcionar o incremento da conexão do ensino com a prática e a experimentação”.
Este protocolo será válido por o período de um ano, sendo que pode ser renovado automaticamente por igual período, esclareceu a autarquia montijense.