9 Agosto 2024, Sexta-feira

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Pena suspensa por ajudar marido a tentar matar militares da GNR em Fernão Ferro

Pena suspensa por ajudar marido a tentar matar militares da GNR em Fernão Ferro

Pena suspensa por ajudar marido a tentar matar militares da GNR em Fernão Ferro

Arguida foi condenada a dois anos e dois meses de prisão por resistência e coacção

 

Miguel Prudêncio Abreu, 43 anos, pai de Clovis Abreu, que esteve em fuga depois do homicídio de Fábio Guerra à porta de uma discoteca em Lisboa, morreu numa troca de tiros com a GNR no Intermarché, no Seixal, em Dezembro de 2020.

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O Tribunal do Seixal condenou a companheira do falecido, Lisete Cabeça, por ter ajudado e instigado o marido a fugir e atirar a matar contra dois militares que o tentavam deter por roubos. A arguida foi condenada a dois anos e dois meses de prisão por resistência e coacção. O Tribunal decidiu suspender a pena.

O caso ocorreu a 22 de Dezembro no Intermarché de Fernão Ferro e originou ameaças de morte a militares da GNR, que passaram a usar coletes à prova de bala durante o serviço, seja nas patrulhas ou em qualquer ocorrência a que fossem chamados.

Miguel Abreu era procurado para cumprimento de pena por roubo em Setúbal e era suspeito de novos roubos em Coruche. Militares da GNR abordaram-no dentro do Intermarché e quando o algemavam pelo pulso esquerdo de Miguel Abreu, a sua mulher, Lisete Cabeça, começou a gritar e dizer “mata-os e foge”.

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Miguel Abreu esbracejou e empurrou os militares até que conseguiu apoderar-se da pistola de marca Glock que um militar levava consigo. Com a arma na sua posse começou a disparar contra os militares. Um caiu e o segundo tentava imobilizar o suspeito.

Instalou-se a confusão dentro do Intermarché e foi a esposa de Miguel Abreu que conseguiu que o marido fugisse. Um militar tentava agarrar Miguel Abreu por trás, tendo a arguida  afastando-o. Nesse momento, Miguel Abreu atingiu o militar que o agarrava no abdómen, entre o colete balístico e o cinturão, e fugiu.

A sua companheira ainda conseguiu travar o segundo militar que estava no chão. Quando este se tentou levantar, foi impedido por Lisete Cabeça que agarrou na sua pistola e empurrou-o. Este acabou por conseguir levantar-se quando o outro militar empurrou Lisete e perseguiu Miguel Abreu para o parque de estacionamento. No exterior do centro comercial, nova troca de tiros entre Miguel Abreu e o militar. O homem de 43 anos acabou por ser abatido a tiro e falecer. Conseguiu ainda atingir o militar na perna.

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Um dos militares foi atingido no abdómen e foi submetido a cirurgia, tendo-lhe sido retirado parte do intestino. O outro foi atingido de raspão na perna.

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