Palmela, Setúbal e Sesimbra têm mais de 50% de vacinados no grupo dos mais de 80 anos

Palmela, Setúbal e Sesimbra têm mais de 50% de vacinados no grupo dos mais de 80 anos

Palmela, Setúbal e Sesimbra têm mais de 50% de vacinados no grupo dos mais de 80 anos

As três áreas do Distrito de Setúbal estão no top 10 dos concelhos da região de Lisboa e Vale do Tejo

 

Os três concelhos do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Arrábida, Palmela, Setúbal e Sesimbra, estão entre aqueles onde é mais alta a percentagem de administração da 2.ª dose de reforço da vacinação contra a covid-19 a utentes com mais de 80 anos. Já foram vacinadas 50% das pessoas, o que coloca estes três municípios no top 10 dos que apresentam maior taxa em toda a área de Lisboa e Vale do Tejo. Transpondo este resultado para a média nacional, o número é ainda mais significativo porque no resto do País não se ultrapassam os 30%.

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Os dados foram dados a O SETUBALENSE por Luís Pombo, director executivo do ACES Arrábida, que se mostra satisfeito os números alcançados. “Superam as nossas expectativas”, disse. E o resultado é fruto da disponibilidade das pessoas que se dirigirem aos locais de vacinação, mas também das “equipas, médicos, enfermeiros e pessoas que trabalham nos centros”.

Álvaro Amaro, presidente da Câmara de Palmela, reclama também mérito para algumas das ideias postas em prática pela autarquia palmelense. “Sempre dissemos que, num concelho disperso como o nosso, fazia sentido não ter um centro de vacinação, mas mais do que um porque há grandes distâncias a percorrer entre cada uma das freguesias”, recordou. E sublinhou que há um ano Palmela foi o primeiro concelho do País a ter vacinação descentralizada em Poceirão e Marateca. “Este ano voltamos a ter em Poceirão e Marateca, e também esta semana em Quinta do Anjo, para este grupo dos mais de 80 anos que ainda por cima são as pessoas com maior dificuldade de mobilidade”.

Ao mesmo tempo, garante que a autarquia tudo fará para que a vacinação chegue a todos, sobretudo aos mais vulneráveis. “Queremos que a vacinação seja integral em todas as estruturas residenciais para idosos, que chegue a toda a gente”. E reforça o trabalho “incansável” feito pela autarquia nesta área. “Temos feito um grande investimento logístico e de transporte, investimos sem qualquer apoio do Ministério da Saúde no apoio às equipas de vacinação e a todo este processo. Não nos arrependemos, achamos é que se devia estar ainda mais disponível para as propostas do município que conhece melhor do que ninguém as especificidades do território e as suas necessidades”, atirou, a concluir.

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