28 Junho 2024, Sexta-feira

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Obras na urbanização de Sete Portais deverão estar concluídas dentro de dois meses

Obras na urbanização de Sete Portais deverão estar concluídas dentro de dois meses

Obras na urbanização de Sete Portais deverão estar concluídas dentro de dois meses

Operação será executada de forma faseada. Petição pede a autarca para repensar acções

 

O parque da Urbanização de Sete Portais, situada na freguesia de Santo André, terá dentro de dois meses um espaço verde renovado, que vai contemplar duas fases – a hidráulica e a de remodelação daquela zona –, numa operação que está a ser executada pela Câmara do Barreiro, em articulação com as obras que estão a decorrer na Rua Capitães de Abril e na Avenida Escola de Fuzileiros Navais.

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A intervenção inclui “medidas que promovem a renaturalização do ciclo urbano da água, criando-se um espaço paisagisticamente interessante e vivo”, revela a autarquia, que adianta que será criado no local “um novo ‘espaço azul’ para além do verde, ambos em perfeita harmonia”. As acções incluem “a realização de uma pequena linha de água – recuperando a função natural deste espaço, e de uma bacia de retenção – um pequeno lago que se forma quando chove, devidamente dimensionados e protegidos”, acrescenta.
Desta forma, a câmara pretende “promover a melhoria dos solos, a amenização da temperatura ambiente, o adequado escoamento natural e a melhoria geral do ecossistema, numa ‘nova’ lógica de desenho urbano mais natural”.

Prevista está ainda, posteriormente, a remodelação de todo o espaço verde, incluindo “a integração das referenciadas vala e bacia, acrescentando-se um pomar, entre outros elementos, numa intervenção que se projectou de forma interdisciplinar”, destaca, com a remodelação da área verde a iniciar-se seguidamente e de forma faseada até ao final de Dezembro e princípios do próximo ano.

O actual executivo, liderado pelo presidente Frederico Rosa, refere como “mais valias” desta intervenção, a renovação do espaço com a renaturalização do “caminho da água”, assim como a redução de consumos com a água da rega e remodelação do sistema. A estas juntam-se também a introdução do referido pomar e a arborização daquela zona, com a criação de áreas de sombra e a “introdução parcial de prados floridos”.

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Actualmente, naquele local, o município barreirense afirma que está a estudar a criação de um acesso rodoviário para veículos de manutenção e para pessoas de mobilidade reduzida à zona do espaço verde e considera que “não há, infelizmente, obras sem incómodos, mas estas em especial irão proporcionar um aumento substancial da qualidade de vida na zona”, apelando à “compreensão e colaboração” dos munícipes.

Recolhidas cerca de 140 assinaturas

No seguimento desta intervenção, presentemente, está a decorrer a petição pública “Não queremos uma vala a céu aberto”, endereçada ao presidente do município, Frederico Rosa, que até à última segunda-feira já tinha reunido um total de 139 assinaturas.

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No documento, os signatários apelam ao autarca “que a construção da mesma seja revista/repensada” e referem que o seu desenvolvimento teve início “sem que tenha sido dada qualquer informação por parte da entidade responsável, por forma a que os moradores e principais envolvidos, tivessem conhecimento da mesma”.

Após solicitados esclarecimentos em reunião de câmara, os membros responsáveis pela petição afirmam que continuam “sem qualquer acesso à caracterização e ao projecto desta obra”. A verificar-se o facto daquela vala ser, efectivamente, construída a céu aberto, estes consideram que a mesma “representará manifestamente um impacto negativo na segurança e qualidade de vida dos moradores” daquela urbanização.

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