26 Junho 2024, Quarta-feira

Nuno Canta despede-se do executivo municipal na reunião pública da próxima quarta-feira

Nuno Canta despede-se do executivo municipal na reunião pública da próxima quarta-feira

Nuno Canta despede-se do executivo municipal na reunião pública da próxima quarta-feira

Autarca vai renunciar ao mandato para rumar à AMARSUL. Maria Clara Silva assume a presidência. Marina Birrento ocupa vaga na vereação do PS

Nuno Canta apresentou as Festas Populares de São Pedro na passada terça-feira, mas já não deverá encabeçar o habitual desfile de abertura das celebrações, no próximo dia 25. O socialista vai renunciar à presidência da Câmara do Montijo antes do final do dia 21 de Junho, data em que será eleito vogal da Comissão Executiva da AMARSUL, e deverá comunicar ao executivo municipal, já na reunião da próxima quarta-feira, 12, a sua saída do cargo autárquico.

- PUB -

A assembleia geral destinada a eleger os órgãos sociais da empresa para o próximo triénio, que chegou a estar prevista realizar-se no final de Maio último, foi adiada para dia 21 (sexta-feira), o que obriga Nuno Canta a estar desvinculado das funções autárquicas.

A informação de que o edil já não estará a exercer funções na Câmara Municipal em 24 de Junho próximo – véspera da inauguração das festividades – foi confirmada e cruzada com várias fontes ligadas à autarquia.

Na passada terça-feira, à margem da cerimónia oficial de apresentação das festas, Nuno Canta deixou implícito que está de abalada da Câmara Municipal. “Há alguns convites, não dei ainda total certeza, mas as pessoas têm feito permanentemente o convite. É um convite que é desafiante”, assumiu.

- PUB -

Com a saída de Canta, Maria Clara Silva sobe à presidência da Câmara. A até agora vice-presidente – apesar de ter vindo a debater-se com problemas de saúde nos últimos tempos – aceitou ficar à frente do executivo.

A vaga na vereação socialista vai ser preenchida por Marina Birrento, que, ao abrigo do regime de mobilidade, se encontra ao serviço do Instituto Nacional para a Reabilitação, tutelado pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. O SETUBALENSE apurou que Marina Birrento esteve reunida com Nuno Canta, na Câmara Municipal, para acertar os pormenores do seu regresso à autarquia montijense. Isto, porque Emanuel Martins – que era quem se seguia na lista socialista para assumir o cargo de vereador e que poderá substituir na próxima reunião do executivo o vereador José Manuel Santos (submetido a uma intervenção cirúrgica recentemente) – deverá suspender ou renunciar ao mandato.

Traído pela inexperiência

- PUB -

A falta de experiência do jovem para o exercício do cargo terá levado Nuno Canta a solicitar-lhe que abdicasse de assumir funções. “Ele disse que iria falar com Emanuel Martins nesse sentido”, revelou fonte socialista a O SETUBALENSE. Ao princípio da tarde desta quinta-feira, confrontado por O SETUBALENSE, o jovem negou ter sido abordado sobre o processo.

Certo é que Marina Birrento foi convidada (e aceitou) assumir funções na bancada da vereação socialista, restando a Emanuel Martins uma de três hipóteses: não abdicar do direito que lhe assiste de assumir o cargo (o que parece inviável, uma vez que já manifestou não estar interessado junto de algumas pessoas que integram o seu círculo mais próximo); suspender o mandato (o que pode fazer pelo período máximo de um ano); ou renunciar ao mandato.

A concretizar-se o cenário que foi trabalhado, o executivo municipal passará a apresentar a seguinte configuração: Maria Clara Silva (presidente), acompanhada pelos socialistas José Manuel Santos e Marina Birrento; João Afonso e Ilídio Massacote, eleitos pelo PSD; e Joaquim Correia e Nuno Catarino (sucedeu a Ana Baliza, que renunciou ao cargo de vereadora na passada semana), eleitos pela CDU.

Maria Clara Silva, apurou ainda O SETUBALENSE, deverá apostar em Ricardo Bernardes – o socialista que renunciou ao cargo de vereador no mandato anterior – para chefe do gabinete da presidência, função até ao momento desempenhada por Dora Canelas.

Nuno Canta – que já não se poderia recandidatar nas autárquicas de 2025, por força da lei de limitação de mandatos – está de abalada para a AMARSUL, conforme noticiado em primeira-mão por O SETUBALENSE na edição de 8 de Abril passado. O socialista está de saída após 27 anos de serviço na Câmara Municipal, como vereador e, nos últimos três mandatos, como presidente.

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -